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Liah Soares, ex-The Voice, explica motivo de ter colocado cocar em filha: "Ganhei de uma cacique"

Cantora fez uma festa para comemorar os 6 meses da filha

Liah Soares e Maria Liz, que compleetou 6 meses - Reprodução/Instagram@liahsoares
Liah Soares e Maria Liz, que compleetou 6 meses - Reprodução/Instagram@liahsoares

Redação Publicado em 25/02/2021, às 10h22

A ex-participante do The Voice Brasil Liah Soares explicou o motivo de ter colocado um cocar indígena em sua filha, Maria Liz, durante a comemoração de 6 meses da bebê.

Liah deu uma festa intimista para a filha, fruto do relacionamento com o ator Carlo Porto, e compartilhou fotos em seu perfil no Instagram. Ela comentou o uso do acessório para a Quem: "Ganhei esse cocar de uma cacique, a primeira cacique mulher da sua tribo e aquilo me marcou muito. Foi em um evento que premiava mulheres fortes e guerreiras. Ao completar 6 meses de vida, olho pra minha filha vestida de 'sinhazinha pureza' , saia de carimbó e esse cocar na cabeça. Tudo me ressignifica e me enche de orgulho."

Ela, que é paraense, diz querer passar as tradições da cultura do estado para a filha, que nasceu em São Paulo: "Ela nasceu em meio a uma pandemia, longe dos nossos familiares, sem poder receber visita , mas quero que ela cresça sabendo das nossas raízes e da onde veio. Olho ela assim e já sonho com um futuro em que ela se transforme numa mulher forte sem perder a sua delicadeza, com muita garra sem perder a sua doçura. Penso em como será o mundo pós-pandemia, penso em todo o contexto em que ela nasceu e sinto que ela faz parte de uma geração de crianças luz."

De acordo com elas, as crianças nascidas durante a pandemia "vieram conduzir a humanidade pro caminho do bem e transformar esse mundo aqui em um lugar muito melhor". "Esse cocar em sua cabecinha me lembra também o Curupira e seus cabelos de fogo, lenda do nosso folclore que protege as nossas florestas. Eu tive a sorte de crescer no interior do Pará tomando banho de chuva e nos igarapés, em contato direto com a imensidão da floresta amazônica e hoje sou uma mãe que sonha pra ela e pra essa geração de bebês que estão chegando uma percepção muito mais evoluída de conexão e contato com a natureza que a nossa atual (des)humanidade. Que eles tenham a oportunidade de usufruir das riquezas naturais sem destruí-la , que possam se banhar em nossos rios e perceberem que fazem parte de um todo e não que tudo lhe pertencem ... Se tudo começa de um sonho, eu já estou plantando o meu aqui. Te amo filha, feliz meio ano de uma vida que espero ser extraordinária pra você e pro mundo ao seu redor", finaliza.