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Leticia Sabatella exibe cabeleira bagunçada, fala de bullying e brinca: “Piolho gostava”

Atriz lembrou infância e contou que não gostava de pentear os cabelos

Leticia Sabatella disse que sofria bullying por conta da cabeleira despenteada - Foto: Reprodução/ Instagram
Leticia Sabatella disse que sofria bullying por conta da cabeleira despenteada - Foto: Reprodução/ Instagram

Redação Publicado em 28/08/2020, às 11h01

Leticia Sabatella contou em seu Instagram que sofria bullying por causa da vasta cabeleira na infância. Na rede social, a atriz compartilhou fotos do cabelo ao natural, e brincou dizendo que vivia cheia de piolhos.

“Eu vivia de tranças em Itajubá [em Minas Gerais, onde sua mãe nasceu]. A gente levanta cedo e vó já trança o cabelo. Cabelo bagunçado não tomava café com leite, pão e ovo frito com cebola. Ou com queijo frescal derretido. O terreiro, o sol ou a chuva. Confinamento + família = lembrança da infância”, começou a atriz.

“Eu não gostava de pentear cabelo. Mas sofria bullying com a cabeleira crespa e embaraçada. Vovó fazia trança embutida. Pennon, o líder Krahô que recuperou a Cjiré, a machadinha sagrada, disse que seu nome significava ‘Não Penteia’. Rebelde como eu. Meu cabelo dava-me trabalho. Piolho gostava. Eu vivia rodeada de bichos, cachorro, galinha, gambá, passarinho, cobra, não tinha medo não. Me dava bem com eles. Mais que com boneca. Mas punha as minhas pra dormir ou namorar”, continuou.

Em seguida, Leticia contou que vivia cercada de bichos na infância, e que hoje em dia se sente velha por lembrar de quando era criança.

“Preciso de um terreiro. De vez em quando, até de piolhos pra não esquecer da vovó cuidando do cabelo. Não sei que qualidade literária pode ter o que tô escrevendo, sem arrumar, pra postar estas fotos fajutas que tirei descabelada. Mas é pra dar um 'alô' pra vocês nessa manhã bonita. Antes de pentear cabelo (talvez passe o dia com ele bagunçado mesmo)”, completou.

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Eu vivia de tranças em Itajubá. A gente levanta cedo e vó já trança o cabelo. Cabelo bagunçado não tomava café com leite, pão e ovo frito com cebola. Ou com queijo frescal derretido. O terreiro , o sol ou a chuva. Confinamento+família=lembrança da infância. Eu não gostava de pentear cabelo. Mas sofria bullying com a cabeleira crespa e embaraçada. Vovó fazia trança embutida. Pennon, o líder Krahô que recuperou a Cjiré, a machadinha sagrada, disse que seu nome significava Não Penteia. Rebelde como eu. Meu cabelo dava-me trabalho. Piolho gostava. Eu vivia rodeada de bichos, cachorro, galinha, gambá, passarinho, cobra, não tinha medo não. Me dava bem com eles. Mais que com boneca. Mas punha as minhas pra dormir ou namorar. Gostava de cuidar. Pisciana não é de se organizar . Mais é de misturar tudo no balaio. Fruta, pedra, cacarecos,tudo vira brinquedo, no fim. Bicho não. Bicho é mais que gente ou igual. Eu to véia já. E isso eu vejo lembrando da infância vivinha lá longe, mas aqui dentro bem forte. Cabelo bagunçado. Vó não trança ele mais. Eu nem sou tão rebelde assim. Gosto de cuidar. Misturo tudo num balaio só. Continuo com os bichos em volta. Preciso de um terreiro. De vez em quando, até de piolhos pra não esquecer da vovó cuidando do cabelo. Não sei que qualidade literária pode ter o que to escrevendo, sem arrumar, pra postar estas fotos fajutas que tirei descabelada. Mas é pra dar um alô pra vcs nesta manhã bonita. Antes de pentear cabelo( talvez passe o dia com ele bagunçado mesmo), então , Bom Dia procês! ❤️😷🙏🏻🌺🐝

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