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Juliette Freire relembra morte da irmã: "Perdi tudo"

Julienne morreu quando a vencedora do BBB 21 tinha 19 anos

Juliette e Julienne Freire - Reprodução/Instagram, Globoplay
Juliette e Julienne Freire - Reprodução/Instagram, Globoplay

Redação Publicado em 06/07/2021, às 14h25

No episódio mais recente do documentário Você Nunca Esteve Sozinha, Juliette Freire, vencedora do Big Brother Brasil 21, relembrou a morte de sua irmã, Julienne, que foi internada após sofrer um AVC. Julienne passou por uma cirurgia, mas não resistiu, e morreu com apenas 17 anos de idade, quando a nordestina tinha 19.

Julienne foi internada em um hospital público, e a maquiadora se apressou para transferir a irmã para um particular, para que pudesse ter tratamentos melhores. A ex-namorada de Julienne, Sabrina Oliveira, falou sobre a situação:

"Eu consegui ver esse lado de leoa quando ela tentou resolver a situação. Em questão de horas, ela conseguiu transferir a irmã dela de hospital", disse.

Julienne chegou no hospital com um AVC hemorrágico, e foi apressada para a UTI. Juliette disse que interagiu com ela no dia seguinte: "Ela não conseguia falar porque estava com metade do corpo paralisado. Vou fazer uma piada para ver se ela está me escutando. 'Ainda bem que tu fizestes depilação, né?' Ela riu, está consciente".

A irmã entrou em coma no mesmo dia, e precisou passar por drenagem de sangue no cérebro. A vencedora do BBB 21 diz que entrou na UTI e fez uma oração, antes da cirurgia:

"Eu me ajoelhei, levantei e peguei na mão dela. Enninha, se você estiver me escutando, aperta. Ela apertou. O médico falou, 'isso são espasmos'. Falei, não é. Pisca o olho, por favor. Ela piscou. Eu falei, pisca duas vezes. Ela piscou duas vezes".

Apesar do procedimento, Julienne não resisitu: "O médico dela estava com o olho lacrimejando. Ele falou: 'ela morreu. Não aguentou'. A gente tentou reanimar, mas não teve como. O mundo parou. Entrei num estado... Não sentia mais nada", disse Juliette.

Ela revelou que pensou em tirar a própria vida após a morte da irmã: "Eu perdi minha fé, perdi tudo. A minha mãe, coitada, ficava desesperada... Todos os dias ela ia chorar na minha cama. Ela pedia para eu não fazer isso porque ela não ia aguentar perder duas filhas. Eu não tinha escolha, ia matar minha mãe também. Não podia fazer isso com ela. Engoli no seco e falei: 'vou viver. Não vou fazer isso com a senhora'".