José Loreto afirmou que o ambiente de Pantanal lhe ajudou a trazer um novo olhar
Redação Publicado em 12/05/2022, às 07h52
José Loreto, de 37 anos, contou sobre a convivência com Marcos Palmeira nos bastidores de Pantanal e celebrou a amizade com o ator. No remake, Loreto vive o peão Tadeu, interpretado por Palmeira na primeira versão da trama, em 1990.
O ator contou, à Quem, sobre a grande responsabilidade de interpretar Tadeu, mas admite que estar em cena com o veterano é "estar em um ambiente leve". Questionado sobre as conversas com o colega de elenco, ele explica: "A troca de figurinhas tem sido muito sensível. É muito lindo observar o Marquinhos chegando àquele local, àquela casa – que é a mesma em que ele gravou há 30 anos. Ele me dava dicas sem nem saber."
"Ele me instigava e me apontava caminhos. Tive vivências diferentes, afinal sou um menino da cidade. Temos muitos diretores e, quando sentia a falta de um feedback, o Marquinhos vinha com uma palavra de carinho. Ele fala um “arrebentou!” muito sincero. Posso até não ter arrebentado, mas ele dá essa inflada no nosso ego – o que é bacana porque fazer novela é um campeonato longo", disse. Quando soube que faria um personagem de destaque, ele afirma ter sentido uma responsabilidade muito grande.
Senti uma responsa muito grande, mas estar em cena com o Marquinhos é estar em um ambiente leve, sem que eu me preocupe que ele também já foi o Tadeu. Consigo desassociar isso porque o Marquinhos nos traz leveza e me faz ter crises de risos. Há uma generosidade muito grande. Tinha muito medo de contracenar com esse cara que sempre admirei, mas é ótimo trabalhar com ele. Ele é nosso capitão. Eu me apaixonei por ele porque o Marquinhos é um paizão.
O artista contou, ainda, sobre a preparação antes das filmagens: "A preparação foi intensa, tivemos prosódia para que tivéssemos uma fala característica. Quis ir pro Pantanal antes da viagem do elenco. Mesmo sem tanta intimidade com o Marquinhos na época, liguei pra ele e ele me deu maior apoio para fazer a viagem. A vivência com os peões foi importante para eu pegar o tempo pantaneiro, aquele olhar para o horizonte."
"Sou muito grato ao contato que tive com os peões, indo para a lida diária. Também vou guardar as conversas que tive com o Marquinhos. O sonho dele (na infância) era ser peão, o meu era ser judoca", disse ele, que também revelou que estar no Pantanal lhe trouxe um novo olhar. "Tive vivências diferentes, afinal sou um menino da cidade. Quando sentia a falta de um feedback, o Marquinhos vinha com uma palavra de carinho", concluiu.
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