Jasmine Payne deixou curso para produzir conteúdo
Redação Publicado em 07/03/2024, às 18h30
Criadora de conteúdo para o OnlyFans, Jasmine Payne, que é de Los Angeles, Califórnia (EUA), contou que estava prestes a se tornar uma engenheira de armas nucleares quando decidiu entrar para o entretenimento adulto.
A revelação foi feita por ela mesma durante uma participação recente no podcast PlugTalk. A americana estava estudando física nuclear e ciência da radiação na faculdade, mas decidiu seguir em outra direção:
“Eu basicamente queria projetar bombas e essas coisas porque sempre achei a ciência muito interessante. Depois percebi que estaria ajudando pessoas que gostam de fazer guerra e genocídio e por isso desisti”, explicou ela, que tinha uma bolsa integral.
Já decidida a não seguir adiante com o curso, Jasmine passou a ganhar dinheiro dançando em boates de clubes de striptease.
“Eu literalmente comecei a dançar uma semana depois do meu aniversário de 18 anos. Uma das minhas amigas começou a fazer striptease e disse: ‘Ei, você deveria vir dançar comigo, você pode ganhar um dinheiro extra’”, lembrou.
A criadora de conteúdo explicou que gostava de contar aos clientes que era quase uma física nuclear: “Os rapazes adoravam saber que eu era quase uma engenheira nuclear. Eu dizia: ‘Estou em física nuclear e radiação, e vocês estão pagando as minhas mensalidades’. Era muito dinheiro e estava simplesmente entrando”, continuou.
Jasmine sofreu um grave acidente aos 16 anos e precisou desistir das aulas de dança após quebrar os dois braços. Ela recebeu uma prescrição excessiva de analgésicos e acabou ficando viciada.
“Eu nem entendia que [OxyContin] era uma droga ruim. No meu cérebro adolescente, eu apenas pensava: ‘Ah, essas coisas me fazem sentir divertida e então comecei a tomar várias vezes ao dia o tempo todo”, lembrou.
A criadora de conteúdo explicou que ela mesma cuidava do enorme suprimento de comprimidos: “Minha mãe disse ‘Oh, eu confio em você… eu sei quanta dor você está sentindo’. Um dia ela descobriu que eu estava tomando com os meus amigos e tirou o frasco”, revelou.
Além do vício em analgésicos, ela também ficou dependente do álcool: “Foram os brunches! Eu ia tomar um brunch todos os dias, depois bebia, depois fazia compras e depois bebia de novo”.
Percebendo o problema, ela foi para uma reabilitação e ficou mais tempo do que precisava no local gastando 80 mil libras, o equivalente a R$ 500 mil reais.
“Eu me diverti muito [na reabilitação]. Eles apenas fazem massagens o dia todo e acupuntura. Eu até tive um cachorrinho de apoio. Andávamos a cavalo, fazíamos equoterapia e reabilitação individual. Fizemos hipnoterapia e tudo mais. Foi incrível!”, completou.