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Geisy Arruda diz que era “travada” e defende liberdade sexual: “É um insulto o cara não fazer sexo oral na mulher”

Influenciadora lançou novo livro de contos eróticos

Geisy Arruda abriu o jogo sobre sexualidade - Foto: Reprodução/Instagram
Geisy Arruda abriu o jogo sobre sexualidade - Foto: Reprodução/Instagram

Redação Publicado em 06/08/2020, às 11h13

Geisy Arruda falou sobre “liberdade sexual” e revelou, entre outras coisas, que considera “um insulto” parceiros que não aceitam fazer sexo oral na mulher.

Acostumada a falar de sexo e debater assuntos considerados tabus, a atriz e escritora revelou que tinha uma “mente conservadora” como muitas mulheres e que passou por uma desconstrução nos último 10 anos.

“Eu tinha o mesmo comportamento de muitas mulheres que me criticam hoje. Fui criada nesta sociedade conservadora em que a mulher tem que se comportar, não pode transar no primeiro encontro porque o homem não vai valorizá-la, não pode mostrar que tem muita experiência na cama para o parceiro não achar que ela não tem valor por ter transado com muitos caras… É uma sociedade em que as mulheres têm que reprimir suas vontades para não serem chamadas de vulgares, que por sinal é uma palavra que eu odeio”, explicou ela, à revista Quem.

Geisy ainda revelou que se importava mais com o prazer do parceiro, e que, com o tempo, passou a se colocar em primeiro lugar.

“Quando eu saía com homens, me preocupava tanto em dar prazer para eles que não conseguia ter o meu prazer. Já cheguei a fingir orgasmo para agradar parceiro, fingia gostar de algo enquanto estava odiando, aceitava parceiros que não faziam sexo oral. Pensava: ‘Ás vezes ele não gosta muito, então deixa que eu faço’. Agora levo como um insulto o cara que não faz sexo oral na mulher. Comecei a ser mais egoísta em relação a isso e me tocar durante as relações, fazer coisas que eu gostava, usar acessórios… Comecei a entrar nas relações não mais preocupada se eu estava gorda, magra, feia ou que tinha que fazer algo incrível. Passei a colocar a minha vagina em primeiro lugar”, disse.

Com o livro, Geisy contou que quer aflorar a sexualidades de outras mulheres que ainda se sentem reprimidas no sexo.

“Uma mulher como eu, que escreve sobre putaria e fala abertamente sobre sexo, prazer, orgasmo e fetiches ainda choca um pouco. Mas fico feliz em mexer nessa ferida e talvez ajudar algumas mulheres que talvez nunca conseguiram chegar ao orgasmo e nem sabem o que é isso. Acho que toda a mulher tem que se colocar em primeiro lugar, tem que assumir que tem desejos e também quer alcançar o seu prazer. Recebo muito feedback de mulheres que melhoraram suas vidas sexuais após meus conselhos. Quando vejo mensagens de mulheres que seguiram as minhas dicas e falaram que deu certo, aquilo me faz muito feliz. Mesmo sendo criticada, nunca desistir de fazer com que as pessoas falassem mais abertamente sobre sexo. Pago um preço muito alto por acreditar nessa liberdade. Mas se elas estão transando, gozando e sendo felizes, isso faz valer o que eu faço. Essas mulheres são meu grande combustível”, completou.