Apresentadora é casada com Priscila Montandon
Redação Publicado em 18/11/2020, às 05h52
Fernanda Gentil contou que enfrentar o isolamento social ao lado da mulher, Priscila Montandon, e do filho, Gabriel, foi algo bastante “difícil e desafiador” no início.
Com problemas para se adaptar à nova rotina na quarentena, a jornalista explicou que as duas “bateram bastante a cabeça” e estranharam o fato de terem que dividir pequenos espaços em casa.
“Nesse início, para gente foi punk nesse sentido. A gente bateu muita cabeça, teve ruído. Somos duas mulheres fortes, jornalistas e trabalhadoras. A DR (discussão de relação), para terminar, tem que chamar o break (risos). É argumento que não acaba mais. Trabalhamos fora de casa, o que causou mais estranhamento quando a gente se viu obrigada a ficar dentro de casa, uma do lado da outra, porque o espaço é pequeno e é uma mesa só para as duas, no mesmo ou maior ritmo de trabalho. Esse início foi difícil e desafiador”, contou ela, à revista Quem.
Alguns meses de quarentena depois, no entanto, Fernanda garante que as duas conseguiram se acertar, afirmou que os desentendimentos acabaram “fortalecendo a relação” e até fez festa por não fazer parte da lista de casais que se separaram durante o período.
“Mas depois que passa e dá certo, óbvio que para muita gente não deu, é muito mais gostoso falar que a gente passou por isso. Não que quem não tenha passado tenha algum demérito ou desvantagem sobre isso. Acho que ninguém separou na pandemia. Ninguém separa quando saí de casa. A pandemia jogou holofote. O que estava bom pode ter ficado melhor, e o que estava ruim pode ter ficado escancarado. Para a gente, estava tudo certo, tudo bem. Deu um ruidinho ali no início, mas brigas normais. E agora, fortaleceu mais. Estamos mais unidas. Estamos criando uma história maneira. Passamos por uma pandemia”, continuou.
Acostumada a sair de casa para trabalhar e curtir, Fernanda explicou que sentiu falta de se reunir com amigos na quarentena.
“Foi bem difícil. Foi ruim, mas melhor do que a da grande maioria dos brasileiros. Entendo meus privilégios e preciso falar olhando para fora. Usando meu direito de sentir a pandemia, não posso dizer que sofri, mas foi punk, sim, com a rotina nova, crianças em casa o tempo todo e conciliar horários de home office com atividades da aula online. As nossas dificuldades limitaram-se a isso”, revelou.
Para espantar o tédio, o casal resolveu investir em boas ações.
“Se o seu sintoma maior for o tédio, você tem muito a quem ajudar. Gosto de saber que estou funcionando, prestando serviço, ajudando alguém. Desde o início, já que nosso sintoma era tédio, fizemos nossa parte. Distribuímos 50 quentinhas duas vezes por semana para moradores de rua. Isso fez um carinho na nossa alma, aqueceu nosso coração. Esse caminho da boa ação é uma via de mão única, que não tem volta. Um turbilhão de emoções”, completou.
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