Camilla Camargo afirma que maternidade é "um aprendizado constante"
Redação Publicado em 23/12/2021, às 10h55
Mãe de Joaquim e Julia, Camilla Camargo fez uma reflexão sobre ser mãe e afirma que a maternidade não é perfeita, garantindo ser "um aprendizado constante", além de ser um caminho de erros e acertos.
A atriz, que tem dois filhos de seu relacionamento com o produtor Leonardo Lessa, diz que leva o que aprendeu aos dois: "Aprendi a viver um amor incondicional, combustível para a gente sempre acreditar, ter esperança e querer ver uma mudança real no mundo. Aprendi e aprendo diariamente com meus filhos, e educar sem dúvida é o maior e mais difícil aprendizado e estou aprendendo isso sempre com eles e por eles", explica.
Camilla ainda ressalta que algumas pessoas ainda romantizam a maternidade, acreditando que mães precisam cumprir expectativas determinadas, "esperadas" pela mulher, não tendo o direito de errar, filtrar, ou reclamar de dificuldades que já passaram: "Como se não apenas nós tivéssemos que aparentar uma perfeição mas também deveríamos ver a maternidade como perfeita, ou era jogada uma sensação de culpa na mulher, como se existisse uma ingratidão, é surreal e injusto", lamentou ela, que afirma:
"Eu amo ser mãe, sou muito feliz com meus dois pequenos, e nem por isso finjo que não existem percalços no dia a dia, e se existem pra mim, que tenho consciência da minha posição de privilégio, imagine a tantas outras mães brasileiras. Aliás, eu diria que a maternidade está longe de ser perfeita e talvez isso seja das coisas mais bonitas dela, pois independente disso, existe muita felicidade e amor nessa entrega em prol dos nossos filhos e das nossas escolhas diárias. A maternidade perfeita não existe."
A maternidade para mim é um aprendizado constante e um caminho de erros e acertos, mas se “vende” e se idealiza uma maternidade cor de rosa, só que ela na real passeia por muitas cores, afinal o desafio de criar um filho existe e sempre vai existir. Acho importante mostrar que está tudo bem em não saber tudo e que errar faz parte do caminho para o acerto.
"Hoje falamos tanto de empatia e de sororidade, mas sinto que temos que falar muito mais ainda. Ao invés de julgamentos e apontamentos, dividir experiências reais e naturalizar dificuldades do dia a dia só ajuda nessa corrente de acolhimento", completou.
COLUNISTAS