Anitta fala sobre carreira internacional e vira destaque no "The New York Times"

Anitta ganhou destaque no jornal The New York Times ao conceder uma entrevista em que fala sobre sua carreira e celebra a fama, além de comentar seus próximos projetos. 

A publicação questiona: "Uma estrela pop brasileira pode quebrar o mercado dos EUA? Anitta diz que sim". Na conversa, a artista admite ser uma pessoa pessimista. "Ao crescer, meu pai dizia: 'Somos pobres, você não pode estudar artes'. Ele achou que eu precisaria de um plano B."

"As pessoas sempre quiseram definir as mulheres: ela é do tipo que se casa? Ela é do tipo que gosta de sair? Mas eu posso ser as duas coisas, certo?", diz. Anitta refletiu, também, sobre o momento em que decidiu tentar carreira na música. "Comecei a incomodar todo mundo e perguntar se podia cantar em seus eventos, os proibidões."

A artista ainda relembra o incômodo dos críticos ao se apresentar na cerimônia da abertura olímpica ao lado de Caetano Veloso e Gilberto Gil: "O preconceito dói. Mas o que artistas como Caetano, Marisa Monte, Djavan e Bethânia sempre me disseram é que eles eram a Anitta do seu tempo. Todo mundo disse que eles eram vagabundos e agora são ícones", relata ela, que já fez uma colaboração com Caetano e recebeu elogio do músico através de e-mail:

"Anitta é tão competente, sincera, direta e simpática. Ela capturou o zeitgeist de uma maneira tão impressionante", disse ele na época.