Há dois anos, um evento chamado Fyre Festival prometia reunir celebridades e músicos em uma celebração em uma ilha paradisíaca no Caribe.
Redação Publicado em 02/09/2019, às 15h20 - Atualizado às 15h53
Há dois anos, um evento chamado Fyre Festival prometia reunir celebridades e músicos em uma celebração em uma ilha paradisíaca no Caribe. No entanto, nada disso aconteceu.
O festival nunca foi realizado, e os organizadores foram processados e presos. Entretanto, as consequências continuam. Vários influenciadores e artistas associados ao festival estão sendo processados oficialmente por seu papel em promover o evento, segundo o site E! News.
A afirmação é de que a promoção por parte desses influenciadores não passava de propaganda enganosa. entre as celebridades processadas estão Kendall Jenner, Emily Ratajkowski, Migos, Blink-182, Lily Yachty e Pusha T. Todos eles foram citadas no processo que foi aberto esta semana no Tribunal de Falências dos EUA em Nova York pelo administrador do evento, Gregory Messer.
O processo tem como objetivo recuperar o dinheiro de agências de talentos, artistas e outras entidades que foram pagas para promover e realizar o festival.
Para se ter uma ideia, vejamos o exemplo de Kendall Jenner, 23 anos. Ela recebeu US$ 275 mil – cerca de 1,1 milhão de reais na cotação atual – por uma única publicação no Instagram. A modelo e parte integrante do clã Kardashian não revelou na postagem que se tratava de um post pago, de acordo com uma queixa apresentada no dia 28 de agosto pelo administrador do Fyre Festival LLC. Além disso, ela também ganhou mais US$ 25.000 (equivalente a 103 mil reais) dias após compartilhar a postagem, que agora foi excluída.
Outro exemplo é o da modelo brasileira Emily Ratajkowski, 28 anos. Ela também promoveu o evento em suas redes sociais sem revelar ter recebido por isso. A DNA Model Management LLC, que representa Emily Ratajkowski, recebeu US$ 299.000 (cerca de 1,2 milhão de reais) da Fyre Media.
Migos, Pusha T, Blink-182 e Lil Yachty receberam as mesmas citações no processo aberto na quarta-feira, além de duas empresas que foram pagas para levar músicos para o festival em jatinhos e iates particulares.
O evento, criado por Billy McFarland, seria viável em menos de seis meses, segundo cálculos do próprio. O Fyre Festival prometia ser uma experiência musical de luxo que “excede todas as expectativas”. O festival ostentava “o melhor em comida, arte, música e aventura” para o público.
Acontece que, em vez de hospedagem de luxo e refeições gourmet pelas quais os participantes do festival pagaram milhares de dólares, eles receberam sanduíches embalados e tendas precárias para acomodação.
Tudo foi cancelado quando todos descobriram que se tratava de um esquema de Billy, à época com 27 anos, para lucrar em cima do desejo de consumo de um público de classe média alta. Ele foi condenado a seis anos de prisão em 2018 depois de se declarar culpado de duas acusações de fraude eletrônica após enganar investidores e convidados. Atualmente, ele cumpre a pena no FCI Otisville em Nova York, e deve sair da prisão no dia 1º de setembro de 2023.
Depois de ser sentenciado, Billy escreveu e publicou um pedido de desculpas. “Sinto muito por minhas ações coletivas e corrigirei os erros que cometi com minha família, amigos, parceiros, associados e vocês, o público em geral”, afirmou à época. “Sempre busquei – e sonhei – realizar coisas incríveis, me esforçando para alcançar um bem comum, mas tomei muitas decisões erradas e imaturas ao longo do caminho e isso causou agonia. Como resultado, vivi todos os dias na prisão com dor, e continuarei a fazê-lo até conseguir compensar alguns desses danos por meio de trabalho e ações que a sociedade considera respeitáveis”, finalizou.
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