Veja como estão atualmente os atores de Pulp Fiction: Tempo de Violência, que estreou em 1994, nos EUA, e se tornou um dos maiores clássicos cult do cinema...
Redação Publicado em 28/10/2019, às 20h07 - Atualizado em 29/10/2019, às 17h44
Pulp Fiction: Tempo de Violência estreou nos Estados Unidos em 14 de outubro de 1994, já celebrado como um dos filmes mais originais daquele ano por conta de sua vitória em festivais importantes como Cannes.
Posteriormente, o segundo longa metragem de Quentin Tarantino se tornou um clássico cult, considerado um dos filmes mais importantes da história do cinema por conta de sua inovação na direção, roteiro e montagem, que trouxe frescor para a sétima arte, que andava meio engessada.
O filme foi indicado a sete Oscars, vencendo apenas a categoria de Melhor Roteiro Original, entregue a Tarantino e Roger Avery. Em um ano com outros clássicos como Forrest Gump e Um Sonho de Liberdade, é até compreensível.
No entanto, não há dúvidas de Pulp Fiction alcançou um lugar de destaque com o passar dos anos e resistiu ao teste do tempo.
Abaixo, o CENAPOP mostra como estão os atores principais de Pulp Fiction passados 25 anos de seu lançamento original.
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Tarantino estava no começo da carreira em 1994, quando lançou Pulp Fiction. Este era apenas seu segundo filme como diretor: antes, ele havia produzido Cães de Aluguel, que tinha feito sucesso no circuito independente. Entretanto, foi Pulp Fiction que fez com que ele se tornasse um grande nome na indústria cinematográfica e que lhe rendeu seu primeiro Oscar. 25 anos depois — ele conquistou mais uma estatueta; a de Melhor Roteiro Original, Django Livre — e criou mais alguns clássicos, como Kill Bill e Bastardos Inglórios. Atualmente divulga seu nono filme, Era Uma Vez em Hollywood, que ele promete ser seu penúltimo filme, já que no começo da carreira ele afirmou que faria apenas 10 longas, e pretende cumprir a promessa.
Samuel L. Jackson já tinha uma boa ficha de serviços prestados para o cinema, trabalhando sempre em papéis coadjuvantes, como em Jurassic Park ou Duro de Matar. Em Pulp Fiction ele ganhou seu primeiro grande destaque interpretando Jules, um dos capangas de Marcellus Wallace e que tem uma das falas mais memoráveis do longa, a que cita Ezequiel 25;17, conhecida até hoje. Pelo filme, Jackson foi indicado ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante, a primeira e única indicação de sua longa carreira. Atualmente ele se dedica a participar do Universo Marvel, interpretando Nick Fury.
Na época em que Pulp Fiction estava sendo produzido, John Travolta estava em baixa na carreira. Ele não emplacava um sucesso havia tempos e estava caindo no ostracismo, já que o máximo que conseguia era atuar em comédias como Olha Quem Está Falando. Tarantino o convidou para interpretar Vincent Vega e, ao aceitar, sua carreira deu uma guinada. Recebeu a indicação ao Oscar de Melhor Ator, passou a ser chamado para filmes de altíssimo orçamento e se firmou no hall de estrelas de Hollywood. Atualmente ele está divulgando seu novo filme, The Fanatic, pelo qual foi premiado no Festival de Roma neste mês de outubro.
A carreira de Thurman começou em 1984, e na época em que aceitou viver Mia Wallace em Pulp Fiction ela era uma estrela em ascensão. Já tinha feito papéis de destaque em filmes menores (como Até as Vaqueiras Ficam Tristes) e papéis menores em filmes grandes (como Ligações Perigosas). No longa de Tarantino, porém, ela alcançou a fama e uma indicação ao Oscar de Atriz Coadjuvante. Após o estrondoso sucesso do filme, ela resolveu ficar três anos sem participar de uma produção de grande orçamento, atuando apenas em filmes independentes. A volta, porém, se deu com Batman & Robin – considerado um dos piores filmes da história. Ela se recuperou do fracasso, atuou novamente para Tarantino (no clássico Kill Bill) e atualmente tem alternado trabalhos no cinema e em séries, como na recente Chambers, da Netflix.
Bruce Willis já era um astro na época em que aceitou trabalhar em Pulp Fiction. Ele, que era um grande nome dos blockbusters, aceitou trabalhar pelo salário mínimo do sindicato dos atores americanos por ter gostado bastante do roteiro escrito por Tarantino e do papel destinado a ele, o boxeador Butch. O filme ajudou Willis a mostrar para a indústria que ele também poderia ser um ator sério, e desde então ele tem alternado participações em filmes de grande orçamento com projetos independentes, como O Sexto Sentido, o filme mais lembrado de sua longa carreira. Recentemente ele esteve em Vidro, filme de M. Night Shyamalan reprisando o papel que fez em Corpo Fechado, no começo dos anos 2000.
Christopher Walker é um ator clássico que recebeu um Oscar, no final dos anos 70, por seu papel coadjuvante em O Franco Atirador, filme vencedor também dos prêmios de Melhor Filme e Diretor. Com o tempo, Walken atualmente está com 76 anos, e atuou em cerca de 100 produções em toda a sua carreira. O papel em Pulp Fiction foi pequeno, mas marcante: é praticamente um monólogo onde ele, olhando diretamente para a câmera, conta uma história para o pequeno Butch, papel que, na vida adulta, foi interpretado por Bruce Willis. Depois do filme, Walken ainda conseguiu mais uma indicação ao Oscar, dessa vez por interpretar o pai de Leonardo DiCaprio em Prenda-Me Se For Capaz, de Steven Spielberg, em 2002, e tem se dedicado a papéis menores.
Tim Roth já tinha 10 anos de carreira quando aceitou participar de Pulp Fiction, interpretando Ringo, namorado de Yolanda, no assalto que abre e fecha o filme. Ator dedicado à TV até então, ganhou seu primeiro papel de destaque justamente com Tarantino em Cães de Aluguel; o diretor gostou de seu desempenho, o chamou para Pulp Fiction e se tornaram amigos. Logo após o sucesso comercial do filme, Roth ganhou mais oportunidades no cinema, e chegou a ser indicado ao Oscar de Coadjuvante por Rob Roy – A Saga de Uma Paixão, em 1995. Recentemente voltou a trabalhar com Tarantino em Os Oito Odiados, teve um papel em Era Uma Vez em Hollywood (mas que foi deletado na versão final) e também voltou para a TV, trabalhando com David Lynch na terceira temporada da célebre Twin Peaks.
Amanda Plummer ficou conhecida por conta de sua participação como parceira de Tim Roth em Pulp Fiction. Mas sua carreira parece não ter decolado muito. Apesar da visibilidade que o filme trouxe, ela acabou tendo poucas oportunidades em filmes grandes (nos anos 90, um dos maiores papéis foi a dublagem de um personagem na animação Hércules, em 1997), mesmo que sua carreira tenha começado muito bem nos anos 80. Dos anos 2000 para cá, ela tem se dedicado mais a produções na televisão e também na dublagem – ela, por exemplo, teve personagens em Phineas e Ferb, animação infantil que fez grande sucesso no Brasil.
Harvey Keitel é um dos maiores veteranos ainda em atividade em Hollywood. Trabalhou muitas vezes com Martin Scorsese, com quem praticamente começou a carreira no cinema, e foi a pessoa responsável por dar a primeira chance a Tarantino, quando descobriu o roteiro de Cães de Aluguel e praticamente bancou o filme com a força de sua presença no elenco. Ganhou o papel do “resolvedor” Winston Wolfe em Pulp Fiction na época em que estava em um dos auges de sua carreira: no ano anterior, 1993, tinha feito O Piano, que lhe rendeu uma indicação ao Oscar de Coadjuvante. Nunca parou de trabalhar. Neste ano, por exemplo, estará de volta em O Irlandês, novo filme de Scorsese para a Netflix, no papel do mafioso Angelo Bruno.
Ving Rhames brilhou como o chefão Marcellus Wallace em Pulp Fiction, um dos personagens-chave na intrincada narrativa do filme. Com sua cara de mau e modos rudes, ele conquistou a plateia convencendo no papel de um homem misterioso, aparentemente impiedoso, que se vê em uma situação insólita junto ao personagem de Bruce Willis. Rhames conseguiu vários outros papéis depois de sua participação no filme, tanto no cinema (onde faz parte do elenco regular de Missão Impossível até hoje) quanto na TV. Em 1998, ele ganhou um Globo de Ouro por interpretar Don King, empresário de Mike Tyson, em um filme. Concorrendo contra o veterano Jack Lemmon, ele se emocionou e fez um discurso improvisado no qual, ao fim, chamou o ator concorrente ao palco e lhe entregou seu prêmio. O momento é um dos mais memoráveis da história de todas as premiações americanas.
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