Ator contou que bebeu cerveja adulterada em quiosque na praia
Redação Publicado em 18/03/2022, às 08h07
O ator Sidney Sampaio, de 41 anos, contou que teve um prejuízo de R$ 30 mil após tomar uma cerveja adulterada em um quiosque de praia no Recreio dos Bandeirantes, no Rio de Janeiro.
Ao falar sobre o assunto, ele explicou que parou no quiosque por pouco tempo e não se lembra de muita coisa:
“Era um dia em que estava fazendo aquele sol e decidi ir à praia. Saí de casa e parei num quiosque para tomar uma cerveja. Alguém colocou alguma coisa na borda ou dentro, não sei como funciona isso. Me lembro que havia uns garotos ao meu redor. No mais, só vêm umas imagens desfocadas. Fui retomar a consciência em casa, à noite. Lembro da minha mãe brigando comigo, achando que eu estava bêbado. Ela achou que eu estava alcoolizado. Perguntou como eu tinha feito isso. A gente inclusive brigou seriamente porque ela estava me acusando de algo que eu não tinha feito. Eu estava completamente grogue, mesmo depois de ter acordado. Ela me contou que eu também fiquei agressivo. Tudo isso deve ser efeito da substância porque eu só tinha bebido uma cerveja”, explicou ele, à coluna de Patrícia Kogut, do jornal O Globo.
Os sintomas, segundo Sidney, duraram alguns dias:
“Passei mal durante quatro dias. Tomava banho e ainda sentia os efeitos. Por um tempo, fiquei me perguntando: ‘Será que bebi demais e não lembro?’. Mas de fato não foi isso. Colocaram alguma coisa na bebida. No dia seguinte, perguntei à minha mãe como eu tinha chegado em casa. Eu estava sem meu carro, ele não estava na garagem. Fiz boletim de ocorrência só do roubo do carro porque não tinha me dado conta do que de fato tinha acontecido, mas dias depois o encontrei do outro lado do Recreio. Não era ali que eu tinha parado. Aí entendi que rodaram comigo, levaram meus cartões, tentaram pegar a senha deles, mas eu não lembrava. Minha carteira, meus óculos de sol, tudo o que eu tinha de valor também foi embora. O carro estava 0km. Por ter avisado à seguradora sobre o roubo, ele desvalorizou R$ 30 mil quando vendi. Tive esse prejuízo”, revelou ele, ao lembrar do golpe, que aconteceu em 2019.
Após o prejuízo, Sidney contou que não retornou ao quiosque por medo:
“Não voltei ao quiosque porque no Rio a gente vive uma situação absurda, violenta. Tinha medo de ser coagido. Fiquei com medo de investigar muito e sofrer algum tipo de retaliação. Pensei que, se não tinham me roubado nada muito significante, era melhor abrir mão. Eu me envergonho, mas optei por não levar isso adiante. Ficou o aprendizado. Nunca mais bebi nada que tenha vindo aberto. Fica o alerta para as pessoas se cuidarem também”, completou.
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