Eduardo Graboski Publicado em 26/07/2023, às 13h29
Se hoje as mulheres brilham na música sertaneja é porque lá atrás algumas delas lutaram – e mostraram muito talento e voz – para conquistar o público. Marília Mendonça, Maiara e Maraísa e mais recentemente Ana Castela, são algumas referências.
Até pouco tempo, muita gente pensou que seria só mais uma modinha. Mas o tal “feminejo” chegou para ficar. Carol Silva é exemplo disso. Uma das grandes revelações, a cantora se desponta no cenário e mostra que existe muito espaço para as mulheres no sertanejo.
Com uma voz marcante, única, e um timbre robusto, ela encara um repertório de ‘modões’ e mostra muita versatilidade ao cantar hits do momento, esses que viralizam nas redes e exigem uma interpretação mais suave e delicada. E é justamente esse perfil, como o de Carol Silva, que o mercado e o próprio público exigem hoje.
Foi o que a cantora mostrou em seus dois últimos shows, incluindo um no Villa Country, a maior casa sertaneja da América Latina. As milhares de pessoas deixaram o visual já desatualizado do sertanejo, aquele uniforme fivela-botina-chapéu, para curtir o “novo”. O público queria mesmo curtir a mistura da música raiz com a mais moderninha.
E foi isso que Carol Silva entregou no palco. Variando entre canções clássicas, hits e inéditas – incluindo a já sucesso ‘Agora eu que não quero’ – ela surpreendeu quem estava por ali. O repertório é ponto alto, mas nada supera a afinação e a presença de palco da cantora.
Assim como Carol Silva, Ana Castela e Maiara e Maraisa, essa geração de sertanejas quer espantar a tristeza, colocar a mulher como centro das atenções e falar do que o povo quer ouvir: bebedeiras, romances, traições e histórias de superação. É isso que gera cada vez mais conexão com o público. Ponto positivo!
Na pista, onde o público aprova tudo, dá a impressão que elas cantam – e mostram – o tempo todo a vida e os sentimentos das mulheres. E por isso, se encaixam na categoria “feminejo”, ganhando cada vez mais fãs e seguidores. E justamente por tanto sucesso, podemos dizer que as mulheres chegaram para ficar. E o ‘feminejo’ é o grande destaque desse mercado!
Que assim como Carol Silva, muitas ‘novas’ cantoras apareçam nos palcos da vida e continuem revolucionando a música sertaneja. As portas estão abertas para os novos talentos!
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do CENAPOP.
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