Arlindo Cruz com a mulher, Barbara (à direita), e os dois filhos, Arlindinho e Flora - Foto: Emily Almeida Mulher de Arlindo Cruz, Barbara Cruz, a Babi, falou
Redação Publicado em 11/08/2018, às 10h05
Mulher de Arlindo Cruz, Barbara Cruz, a Babi, falou sobre a recuperação do sambista e revelou que o marido adora assistir jogos de futebol, ouvir música, e que consegue se comunicar com os olhos.
“Ele adora ver futebol! Assistiu aos jogos da Copa do Mundo e se emocionou todas as vezes em que tocaram os hinos do Brasil e da França, os países que ele ama. Ele fala mesmo é com os olhos. Mas a boca já solta umas sílabas quando a gente pergunta alguma coisa”, comemorou Babi.
À coluna TV e Lazer, do jornal Extra, a empresária contou que Arlindo recebe cuidados intensivos 24 horas por dia desde que foi para casa, no início de julho, depois de ficar um ano e quatro meses internado por conta de um Acidente Vascular Cerebral (AVC), e que a família não estava preparada financeiramente para gastos do tratamento.
“A gente não tinha estrutura financeira para aguentar o que aguentou. Estamos num momento de aperto, mas com certa organização vamos vivendo um dia de cada vez. Eu perdi conhecidos que considerava amigos e ganhei amigos que não conhecia. Não cito nomes, mas acho importante falar. Entendo que todo mundo tem que seguir com sua vida, mas tive decepções com quem eu mais achei que poderia contar”, desabafou.
À publicação, Flora Cruz, filha de Arlindo, revelou que o pai vem se esforçando para retribuir o carinho, e relembrou uma interação recente dos dois:
“Perguntei: ‘Pai, você me ama?’. Ele fez o maior esforço e respondeu: ‘Amo!’. Aí eu pedi um beijo, e ele me deu um estalado!”, comemorou.
Além dos cuidados que recebe da equipe formada por um enfermeiro, um cuidador, um massoterapeuta, um fonoaudiólogo e fisioterapeuta, um clínico e um neurologista, Arlindo faz musicoterapia, segundo contou Babi:
“Arlindo ouve música o tempo todo. Ligo o som bem alto e sambo, brincando com ele. Coloco para tocar James Brown, para ele se lembrar da adolescência, quando usava black power, e Nana Caymmi, voz feminina que ele tanto ama. Também preparei uma coletânea de canções francesas, de que ele sempre gostou e usava as melodias como base de estudo para compor seus sambas. Na hora em que vai dormir, coloco mantras de cura, bom sono, renovação de energia… A música tem poder de cura, mexe muito com o emocional”, completou.
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