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Adriana Esteves defende Thelma após assassinato em Amor de Mãe: “Ela não é vilã”

“Não considero Thelma vilã”, disse a atriz, de 51 anos

Adriana Esteves contou que não considera Thelma uma vilã - Foto: TV Globo/ João Miguel Júnior
Adriana Esteves contou que não considera Thelma uma vilã - Foto: TV Globo/ João Miguel Júnior

Redação Publicado em 16/03/2021, às 05h35 - Atualizado às 05h35

Intérprete de Thelma na novela Amor de Mãe, Adriana Esteves, de 51 anos, contou que não considera a personagem uma vilã ㅡ mesmo após ela dopar Jane (Isabel Teixeira), sua melhor amiga, e matá-la por aspiração de monóxido de carbono na trama das 21h da TV Globo.

Ao falar sobre as ações de Thelma na história, a atriz defendeu:

“Ela será capaz de tudo para preservar o filho, não admite abrir mão do título de mãe. Mas as loucuras são passionais. Se bobear, ela faz as maiores atrocidades chorando, entra em total desequilíbrio. Eu acho que ela merecia conseguir se encontrar, porque sofre muito. Tem uma dor grande, é triste, precisava evoluir. Eu queria muito que todo mundo pudesse crescer, melhorar. Mas, para algumas pessoas, isso parece tão difícil, né? Para ela, também”, disse ela, ao jornal Extra.

À publicação, Adriana Esteves, que é muito lembrada por Carminha, de Avenida Brasil, disse com todas as letras que não considera Thelma uma vilã.

“Não considero Thelma vilã. E, se você perguntar a respeito de personagens que fiz anteriormente, que ficaram bastante conhecidas, também digo que não são vilãs. Na hora em que me dão aquele papel, vira uma pessoa pra mim. Eu acredito que aquele alguém existe, que representa milhares de outros. Vilã, na minha cabeça, é algo tão estereotipado! Acho até um desrespeito com minhas personagens chamá-las assim”, argumentou.

Além de Carminha, Adriana Esteves também fez Nazaré Tedesco, por uma semana, na primeira fase da novela Senhora do Destino (2004), de Aguinaldo Silva.

“Foi por uma semaninha só (risos). E foi lindo, porque eu e Renata somos meio almas gêmeas. Amo ter dividido uma personagem com ela! A gente já foi mãe e filha duas vezes, em Pedra sobre Pedra (1992) e em Segundo Sol (2018)”, lembrou.

“Eu tenho a sorte de ser convidada para personagens muito bem escritos. E muito diferentes. Estou só na metade! Vem muita Carminha, muita Thelma, muita louca por aí. Também posso ser centrada, posso ser serena... Eu faço de acordo com as oportunidades. Dentro de mim tem um pouco de tudo”, completou.