Cantor cantava escondido na firma e foi pego por diretor
Redação Publicado em 07/01/2022, às 12h56
Zeca Pagodinho contou em seu Instagram que não tinha o costume de ser pontual nos empregos de carteira assinada que teve antes de ficar famoso.
Em um vídeo compartilhado em seu Instagram, ele contou que matinha um estilo “deixa a vida me levar” e que “nunca ia trabalhar, chegava atrasado ou saía mais cedo” do serviço:
“Eu falava para os caras: ‘me manda embora’. Eu faltava, eu saía cedo, chegava tarde… Os caras: ‘não, a gente gosta de você’. Porque eu nunca ia trabalhar, mas quando eu estava de férias, eu ia todos os dias. Sempre um faltava, daí pediam: ‘bota um uniforme aí. Vai ajudar a gente lá’”, começou.
Zeca acrescentou: “Eu falava: ‘tá, vamo embora, não estou fazendo nada mesmo’. Os caras falavam: ‘esse cara é engraçado. Quando ele está trabalhando, ele não vem aqui. Tá de férias, todo dia ele está aqui’, continuou.
“Tinha um amigo lá, o Sinivaldo. Ele levava o cavaquinho. Tinha o Valter. Valter da Formiga… Escurinho malandro lá da Formiga, lá do morro da Formiga. Meu amigo até hoje. Ele tocava na bandeja, o Sinval no cavaco e eu cantando e batucando na pia. Um ficava na vigia para ver se vinha algum diretor”, lembrou.
Apesar de todo o cuidado, Zeca contou que chegou a ser pego pelo patrão: “Quando vinha [um diretor] eles desarmavam tudo. Teve um dia que o diretor ficou parado na porta, a gente distraidão empolgado… Quando o cara falou a gente parou. Aí ele falou: ‘ô, ô, ô… canta esse samba de novo aí que eu gostei!”, revelou.
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