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Vivianne Pasmanter sobre como lida com a passagem do tempo: "Sinto que ainda estou começando a vida"

Aos 50 anos, atriz conta que reforça seu lado reservado e que se esconde nas personagens

Vivianne diz que o amadurecimento ajuda a valorizar coisas importantes - Reprodução/Instagram/@vivipasmanter
Vivianne diz que o amadurecimento ajuda a valorizar coisas importantes - Reprodução/Instagram/@vivipasmanter

Redação Publicado em 11/08/2021, às 10h31

A atriz Viviane Pasmanter refletiu sobre como lida com a passagem do tempo, aos 50 anos, e afirmou que o amadurecimento ajuda a valorizar coisas importantes. 

Em entrevista ao podcast Novela das 9, Vivianne explica como tem encarado a passagem do tempo: "Eu fiz 50 anos. É um número muito surreal, não tem a ver comigo. Eu acho, às vezes, que tenho 20. O interior não chega nesse número. É um lidar que você vai aprendendo, cada dia é um dia. Você vai começando a se cuidar mais em algumas coisas."

A atriz ainda conta que o amadurecimento a ajuda a ter um olhar mais leve com a vida, além de valorizar o que importa: "Sinto que dou muito mais valor ao meu tempo. Ele passa a ser muito mais precioso, então faço mais o que tenho prazer. Você começa a ter menos concessões com seu próprio tempo. A maturidade também te traz uma calma, menos ansiedade. Isso é bom, eu gosto. Se alguém me falar: 'Quer trocar seus 50 pelos 20?', de jeito nenhum! Mas, por dentro, eu sinto que ainda estou começando a vida."

Ela também explica que mantém sua postura reservada: "Não gosto disso, eu sempre fui mais reservada, mais tímida, nunca gostei de me expor, expor minha vida pessoal, meus filhos. No máximo exponho meu cachorro. Eu não sei se eles vão querer ser expostos ou não. É a minha profissão, não a deles. Não sei o que eles vão querer quando crescerem. Acho tão importante isso. As pessoas, às vezes, têm: 'Ah, a Vivianne Pasmanter, atriz', mas não dá para você acreditar nisso, nessa personalidade que fazem, esse nome. É uma pessoa."

Ela prosseguiu, finalizando: "Então esse meu lado sou eu, está aqui e eu gosto de deixar reservado. Agora, o meu trabalho, que eu escolhi, que veio dentro de mim, é um trabalho de exposição, você depende do público para estar lá, é uma coisa que não se faz sozinho. Eu me escondo nos personagens, não gosto de me expor. Eu quero estar lá e que não me vejam. O personagem é meu esconderijo."