Atriz revelou o que a fez escolher pela ovodoação
Redação Publicado em 19/05/2022, às 06h59
À espera do primeiro filho com Guilherme Militão, Viviane Araújo, de 47 anos, revelou que recorreu à ovodoação porque “não ovulava mais” e também estava em “pré-menopausa”.
“Eu estou com 47 anos. Quando eu fiz a inseminação, eu estava com 46. Pela minha idade e pelo meu histórico, por ter tomado muito hormônio, eu já não ovulava mais, estava numa pré-menopausa... Tudo isso tornava difícil eu engravidar normalmente. Aí a gente procurou uma clínica de reprodução”, revelou, ao podcast Grão de Gente.
“A gente teve o primeiro encontro ainda na pandemia, em 2020. A gente conversou, o médico explicou o processo da mulher, quando começa a ovular. E quando ela está bem madura, o óvulo já não é tão saudável depois de uma certa idade. E com o homem é totalmente o contrário. Com 60, 70 anos ele pode fazer filho (risos). E aí ele (o médico) falou da ovodoação. É uma esperança para nós mulheres que passamos por todo esse problema. Eu falei: ‘Doutor, eu não tenho problema nenhum se meu óvulo tiver que ser doado’”, continuou.
Apesar de visitar o médico em 2020, Viviane explicou que começou a se dedicar ao projeto da maternidade após se casar com Guilherme, em 2021:
“Comecei o tratamento para ver como estava meu útero, se eu podia gerar e não tive problema nenhum, graças a Deus. Fiz a primeira tentativa em novembro e não deu certo. Mas eu não ia desistir nunca. E, em dezembro, a Bruna, minha enfermeira, conseguiu uma doadora compatível. Ainda fiquei meio assim porque era final de dezembro, viria o Réveillon que a gente tinha programado, aí veio o carnaval que seria em fevereiro. Cheguei a falar: ‘Ah, amor. Acho melhor deixar para depois do carnaval, que vou ficar mais tranquila’. Em 16 de dezembro, a gente fez segunda tentativa e aí deu certo. Fiz o exame dia 24 de dezembro e constatei que estava grávida. Foi lindo. Acordei ele na hora. E meu corpo já estava me avisando. O peito ficou com uma dor horrível, o bico ficou pontudo, diferente. Eu fiz a transferência no dia 16, mas o embrião já tinha sido feito”, explicou.
Por conta da gestação tardia, Viviane precisa tomar remédios para “segurar a gravidez”. Ela contou que está bem e que fala sobre o caso para ajudar outras famílias:
“Eu fiz questão de expor, de falar, porque tem mulheres que não aceitam. O marido não aceita, a família... Às vezes, por questões religiosas... Comecei a ouvir algumas coisas e é bem assustador. A ovodoação é um caminho que nós temos”, continuou.
Vivendo o estilo fitness e treinando há mais de 20 anos, ela contou que diminuiu a intensidade dos exercícios.
“Está mudando meu corpo? Ok. Mas está maravilhoso do mesmo jeito. Eu estou feliz e está tudo certo. A minha saúde e a do meu bebê é o que importa neste momento. Eu estando bem, ele vai estar bem”, comemorou.
Mesmo grávida, ela não deixou o posto de rainha de bateria da Salgueiro, e foi alvo de críticas por conta disso:
“Cada gestação é uma gestação e vai de acordo com a vida que a gestante leva. No carnaval, eu estava ali porque era um costume meu, uma rotina minha. E recebi uns comentários: ‘Como você vai? Como você pula assim? Você está grávida! Não pode!’... Mas tudo vai de acordo com a vida que leva. Mesmo eu já tendo uma rotina assim e por ter parado esses meses, meu corpo sentiu também. A grávida já tem tendência a ter falta de ar. Diminuí o ritmo para aguentar”, completou.
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