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Sérgio Reis chora em live após polêmica com STF: "Não pedi para que acabasse com nada"

Sérgio Reis se viu no centro de uma polêmica em ato golpista contra ministros do STF

Sérgio Reis chora em live e fala sobre polêmica com STF - Foto: Reprodução / Instagram
Sérgio Reis chora em live e fala sobre polêmica com STF - Foto: Reprodução / Instagram

Redação Publicado em 17/08/2021, às 21h42

Sérgio Reis se viu no centro de uma polêmica nesta semana, ao ter áudios vazados em que pede um ato golpista contra o Supremo Tribunal Federal (STF) na semana do feriado de 7 de setembro.

Com a repercussão amplamente negativa de suas falas, o cantor de 81 anos se viu acuado. Em uma live realizada no Instagram, ele chorou e tentou explicar as suas declarações.

"Não pedi para que acabasse com nada. Eu pedi que fizessem... Que esses (pedidos de) impeachments (contra ministros do STF) fossem estudados. Vamos fazer. Se o povo não for para as ruas no dia 7 de setembro, Brasília não vai fechar. Então não vai adiantar nada", começou ele, aparentando estar abatido.

Ele prosseguiu: "O Exército não pode fazer nada, o presidente não pode fazer nada e nós não podemos fazer nada. Estamos fazendo a nossa parte", declarou o sertanejo, que é defensor ferrenho do governo de Jair Bolsonaro (sem partido-RJ). Ele ainda acrescentou que sua mulher, Ângela Márcia Firmo Bavini, tem "chorado bastante" com a polêmica.

Áudio golpista

Em um áudio que rapidamente se espalhou pelas redes sociais, Sérgio Reis deu declarações claramente golpistas contra os ministros do STF, e afirmou que caminhoneiros ligados a produção de soja iriam parar a cidade de Brasília em um ato para pedir a aprovação do voto impresso (projeto já derrotado na Câmara) e o afastamento dos atuais ministros do tribunal.

"Eu, os caminhoneiros, os plantadores de soja, os fortes, os que carregam navios para fora. Vão receber um documento assim: 'Vocês têm 72 horas para aprovar o voto impresso e tirar todos os ministros do STF. Não é um pedido, é uma ordem'", declarou o cantor na reunião gravada.

Ele continuou com as ameaças: "Se vocês não cumprirem em 72 horas, nós vamos dar mais 72 horas. Mas nós vamos parar o país. Já está tudo armado. O país vai parar... tudo. Norte a sul, leste a oeste. Os plantadores de soja vão colocar as colheitadeiras na estrada. Ninguém vai andar em carro particular, nem ônibus".

Sérgio ainda encerrou com mais uma ameaça clara contra a democracia: "Enquanto o Senado não tomar essa posição que nós mandamos fazer. Nós vamos ficar em Brasília, não sairemos de lá até isso acontecer. Se em 30 dias eles não tirarem 'aqueles caras' (os ministros do STF), nós vamos invadir, quebrar tudo e tirar os caras na marra".