Rodrigo Lelis foi escalado para interpretar cantor e precisou aprender a tocar violao em três meses
Redação Publicado em 04/03/2022, às 08h54
Rodrigo Lelis, de 27 anos, escalado para interpretar Caetano Veloso em Meu Nome é Gal, cinebiografia de Gal Costa, falou sobre viver o ídolo da música brasileira e revelou que precisou aprender a tocar violão em três meses para a produção.
Em entrevista à Quem, Rodrigo explica sobre seu papel no filme: "O Caetano que estou interpretando já não é mais o Caetano de hoje. Ele era muito do pavio curto, a mudança nele é rápida. No meu método de atuação, eu procuro o gestual, o visual, e tento trazer tudo isso pra quando chegar na frente da câmera ser tudo natural."
"Mas não quero imitar ou ser ele na tela. Quero que o resultado seja uma coisa digna, que pensem ‘caramba, esse menino tá interpretando Caetano bem'", disse. Lelis passou três meses aprendendo a tocar o instrumento, e diz que foi o suficiente para poder gravar ccena: "Sou movido a desafios e dominar o violão foi um deles. Reconheço que minha voz é bonita, mas nunca tinha me colocado nesse lugar antes. Ele adianta, ainda, que sua versão de Veloso não é uma imitação perfeita. "Não é sobre copiar", garante.
Além do violão, o ator também precisou de aulas de canto: "Escutei muitas músicas dele, procurando as diferenças de tons, porque Caetano traz um reverberar. Caetano já e uma figura que a gente ouve normalmente, mas preferi me dedicar às quatro músicas que interpreto no filme". Rodrigo afirma ter lido Verdade Tropical, autobiografia do cantor, que inspirou o filme, bem como uma reportagem do músico à Globo após sua volta do exílio em Londres, além de vídeos no Youtube. O artista manteve contato com amigos de Caetano para que chegasse à sua própria versão.
No entanto, Lelis ainda não conheceu o artista pessoalmente: "Não vejo a hora, tenho muita vontade de encontrar com ele. Estou ansioso, mas não é uma ansiedade ruim. Ele não é uma pessoa inalcançável", conta. Evidenciando suas semelhanças, ele diz que já foi abordado nas ruas: "Em Salvador as pessoas me param muito, pedem para tirar foto, perguntam ‘ah, você é o filho do Caetano?’. É muito louco, mas estou muito parecido com ele jovem, e na Bahia isso é muito forte, porque as pessoas são muito calorosas e falam mesmo", explicou,
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