Cantor contou que está tomando cuidados triplicados
Redação Publicado em 25/08/2020, às 07h55
Pai da pequena Maria Helena, de 6 meses, Péricles, de 51 anos, contou que está tomando cuidados triplicados para não contrair a covid-19.
Em entrevista à revista Quem, o cantor contou que “tem medo de adoecer” e que dificilmente as coisas voltarão ao normal antes de a liberação de uma vacina eficaz contra o novo coronavírus.
“Penso que vai ser muito difícil e, sem qualquer aparato de vacina, ter o mesmo panorama de antes. Todo mundo está com medo. Muita gente tem muito mais medo do que o normal. Eu tenho muito mais medo porque já tenho 51 anos, tenho uma filha de seis meses, e estou na linha de frente porque tem muita gente que depende do nosso trabalho. Tenho que pensar nisso. Minha cabeça está assim. Não sei como vai ser, mas o que sei é que não quero ficar doente neste momento, que sei que muita gente depende de mim”, disse ele.
À publicação, Péricles contou que cuidou pessoalmente da dos detalhes da produção de To Achando Que É Amor, seu mais novo álbum, e que fez toda a equipe passar por exames para ver se estavam infectados com o novo coronavírus.
“Fizemos algumas mudanças, porque na minha cabeça e maneira de pensar, teríamos uma produção de muito mais gente. Mas devido a esse isolamento, diminuímos ao máximo o número de pessoas, de músicos e de quem iria participar”, contou ele.
“Foi estranho. Como a gente produziu esse novo álbum, também produziu o clipe. O casal que participou da filmagem estava em outra locação, em outro dia. A minha parte fiz em outra locação e também em outro dia, com um número muito reduzido de pessoas. Comigo tinham 5 pessoas no estúdio. Todo mundo paramentado, com exames feitos, para que a gente pudesse ter o máximo de segurança, não só para mim, mas para todo mundo que estava trabalhando”, explicou.
Péricles contou ainda que decidiu colocar o projeto na rua em respeito ao público:
“A gente tem que procurar se adaptar. Aquela máxima que se usa no teatro, que o show não pode parar. A gente não pode parar, porque existe uma ânsia grande das pessoas querendo ouvir o que a gente tem a dizer. Eu adoro o que faço. As pessoas abraçaram a nossa causa, ouvem o que a gente fala. Não poderíamos fazer de outra maneira”, completou.
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