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Paolla Oliveira lembra Danny Bond e fala sobre cenas de nudez: “Não tenho vergonha nem pudor”

Atriz contou que tem dificuldades para conseguir papeis que fogem do estereótipo de “boa moça”

Paolla Oliveira como Vivi Guedes, sua personagem em A Dona do Pedaço (2019) - Foto: Reprodução/ TV Globo
Paolla Oliveira como Vivi Guedes, sua personagem em A Dona do Pedaço (2019) - Foto: Reprodução/ TV Globo

Redação Publicado em 28/05/2020, às 07h33

Muito querida no meio artístico e idolatrada pelo público, Paolla Oliveira revelou que tem dificuldades para conseguir papeis que fogem do estereótipo de “boa moça” construído pela TV ao longo de sua carreira.

Durante uma live promovida pelo Canal Brasil, lembrou Danny Bond, sua personagem na série Felizes Para Sempre?, exibida em 2015 pela TV Globo, e revelou que “teve que brigar” para receber o papel.

“Muitas vezes as pessoas têm uma imagem errada de mim e não me convidam para viver certos personagens. Será que a Paolla Oliveira topa ficar feia? Será que a Paolla Oliveira aceita parecer mais velha? Cria-se uma imagem em torno do meu nome. ‘Ela é grande, não vai querer fazer esse trabalho’. Aí, sou eu que tenho que falar que quero fazer. Com Danny Bond foi assim. Tive que brigar. Gostaria de fazer algo que ninguém me imaginaria fazendo”, desabafou.

Ao falar sobre as cenas de nudez na telinha, a atriz garantiu que não fica constrangida, desde que não seja algo gratuito e que sirva para contar a história da personagem:

“Muitas vezes fui questionada: 'você faz muitos papéis assim'. Mas as pessoas não sabem dos outros que eu recusei. Eu fiz essas escolhas. Se a tua sensualidade ajudar a contar aquela história é válido. Não tenho vergonha nem pudor”, confessou.

Durante a transmissão, Paolla contou que era pressionada por causa de seu biotipo antes mesmo de estrear como atriz, na época em que trabalhou como modelo.

“Já perdi trabalho por causa do meu biotipo. Fui muito de deixar levar e ser pressionada por estereótipos e cobranças. E eu nem precisava ser modelo porque queria mesmo era ser atriz”, continuou.

Sobre a cobrança pela maternidade, Paolla explicou que tomou a decisão de congelar óvulos para ter a opção de escolher quando irá se tornar mãe:

“Já me cobraram tanto isso que uma hora me senti insensível, quase cruel. A gente cai nessa pressão, não tem jeito. A maternidade é um gesto tão lindo que não deve ser imposta. Me reservei o direito de ter esse tempo”, disse a atriz.