“O amor não asfixia, o amor não controla”, defendeu a chef de cozinha
Redação Publicado em 26/11/2022, às 06h49
A chef de cozinha Paolla Carosella, de 50 anos, usou seu Instagram, na última sexta-feira (25/11), para falar sobre a violência contra a mulher e revelou, que apesar de nunca ter sido violentada fisicamente, já foi violentada de muitas outras formas.
Na rede social, ela ressaltou a importância do Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher, e falou sobre alguns comportamentos comuns de um relacionamento tóxico.
“Hoje é o Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher. Eu tive a sorte de nunca ter sido violentada fisicamente, mas já fui violentada de muitas outras formas. Escolhi uma foto onde estou feliz, onde estou onde quero e como quero, precisamente para te lembrar disso e para me lembrar também!”, começou ela.
Paolla acrescentou: “Se você está em um relacionamento com alguém que te controla, que te critica constantemente, que te vigia, que dá palpites constantes que você não pediu sobre assuntos que são apenas da tua incumbência. Que usa a maternidade como ferramenta de controle, fazendo dela uma prisão e dos cuidados do lar uma forma de asfixia”, continuou.
“Que ‘recomenda’ que você faça ou não determinadas coisas, mesmo sem você ter perguntado, e que se ofende ou se chateia se você toma decisões sozinha… se você está num relacionamento com alguém que diz te amar muito e cuidar muito e que se diz a pessoa que mais te ama no mundo, mas você se sente insegura, incomodada. Se você está sofrendo e não se sente livre…”, seguiu.
“Então está na hora de conversar com alguém, de buscar ajuda, de falar com as amigas, de olhar de perto esse relacionamento e essa pessoa. De se olhar de perto e entender o que está errado, para buscar mudar. Não é fácil, mas é o único caminho para a segurança e autonomia que todas nós merecemos”, defendeu.
“O amor não asfixia, o amor não controla, o amor não te deixa insegura. Muito pelo contrário. Existem muitas formas de violência. Algumas deixam marcas na pele, outras são invisíveis aos olhos. Hoje decidi falar sobre uma dessas formas. Todas muito graves. Vamos juntas. E não nos esqueçamos! Somos todas! Mulheres cis e trans! Todas juntas pelo mesmo direito a existir com liberdade e livres da violência. Nos ajudemos! Sempre!”, completou.
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Eduardo Graboski
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