Modelo chamou a atenção para o machismo na hora da transa
Redação Publicado em 20/07/2021, às 09h50
Acostumada a falar sobre sexualidade, Núbia Oliiver, de 47 anos, usou seu Instagram para criticar o sexo “bruto e violento” praticado nas produções pornô e chamar a atenção para a fata de carinho na hora da transa.
Na rede social, a empresária ressaltou que não é preciso que ocorra uma violação para que a vagina “perca a sensibilidade” e que o problema pode acontecer também dentro de um relacionamento estável e saudável.
“Não é necessariamente preciso que ocorra uma violação para a vagina ficar traumatizada. Quando tratada de forma bruta ou violenta, ainda que dentro de um relacionamento estável e saudável, os tecidos vaginais podem perder sua altíssima sensibilidade”, começou ela.
“A pornografia geralmente é onde aprendemos, enquanto sociedade ocidental, como funciona o sexo. Mas é importante lembrar que esta indústria é voltada majoritariamente para o público masculino, estimulando desde sempre o abuso da integridade e corpo femininos. É incentivada nestas produções a brutalidade e força excessiva para com a mulher, humilhando e diminuindo. E muitos homens, ainda que inconscientemente, continuam reproduzindo esses padrões nas suas relações”, ressaltou a musa.
Núbia ainda acrescentou que os homens que querem repetir o sexo feito em filmes pornô com suas companheiras de forma bruta, são “ignorantes” na verdadeira arte do sexo.
“Ignorantes da verdadeira arte do sexo, a maioria dos homens desconhecem a complexidade, fisionomia e sensibilidade da vagina, além da maioria das mulheres que se desconhecem [...] assim, gradualmente as qualidades receptivas da vagina vão diminuindo”, continuou.
Ao final, ela falou sobre os parceiros mais afoitos, que se precipitam na hora da penetração:
“A penetração ocorre, por exemplo, muito antes da temperatura sexual correta da vagina da mulher. Após a entrada, produz-se uma série de fricções do pênis contra as sensíveis paredes vaginais, causando outro efeito negativo: o canal vaginal se torna endurecido e ‘couraçado’. Além disso, os movimentos mecânicos da pélvis, próprios do sexo convencional, contribuem ainda mais para a crescente insensibilidade do interior da vagina. O sexo lento é a cura da vagina”, defendeu.
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COLUNISTAS
Danni Cardillo
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