Atriz disse que acreditou, por um tempo, que mulheres magras tinham mais chances em papéis
Redação Publicado em 11/01/2021, às 08h39
A atriz Nanda Costa, 34, comentou sobre padrões estéticos e disse que descobriu o equilíbrio e que nunca foi tão feliz com a sua beleza como agora.
Em entrevista à Revista Quem, Nanda comentou sobre ter que lidar com cobranças internas para poder se encaixar nos padrões de beleza, além de acreditar que mulheres magras tinham mais chances em papéis na TV: "Nunca me pediram nada, mas eu sempre me cobrei muito. Fui uma menina normal, mas me achava gordinha. Me sentia diferente das mulheres que estavam na capa da revista ou protagonizando novelas".
"Via que geralmente as meninas mais magras e com um padrão de beleza específico conseguiam mais trabalhos. Por isso que a representatividade é tão importante. Quando conseguia um papel, queria estar magra e sarada em um mês. Aprendi que não é assim que funciona".
"O Jun Igarashi, que morreu há um ano, me ensinou a ir com calma e que era melhor treinar um pouco todos os dias e poder tomar uma cervejinha na sexta. Me ensinou a ter equilíbrio". Nanda disse que se sente feliz quando se olha no espelho, sem as paranóias do passado. A atriz ainda se permitiu pegar mais leve nos treinos durante a pandemia:
"Nunca fui tão feliz como agora. Hoje sou saudável. Mas também nem estou treinando tanto porque estou com muito medo de pegar Covid e por isso tenho realmente respeitado o afastamento social. Tenho treinado em casa, mas é mais complicado. Fico mais cansada e como já estou no chão, às vezes viro pro lado e durmo". Nanda comenta que é preciso estar atento pela busca da perfeição e mencionou a moda dos filtros nas redes sociais.
"Agora tudo é filtro, Photoshop... Esses dias fui fazer uma foto sem filtro e pensei: ‘Que abatida’. Mas qual o problema disso? Tem gente indo ao dermatologista para pedir para ficar igual ao filtro. Não existe perfeição e tudo bem nisso", completou a atriz.
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