Monica Iozzi critica Neymar no caso Daniel Alves: “Broderagem nojenta”

A apresentadora Monica Iozzi, de 42 anos, usou as redes sociais para fazer uma crítica ao jogador Neymar no caso Daniel Alves, que foi condenado a uma pena de quatro anos e meio de prisão por estuprar uma jovem em Barcelona, na Espanha, no final de 2022. 

Acontece que o jogador reuniu, em conjunto com alguns parentes, um total de R$ 806 mil (150 mil euros), para entregar à jovem, independente do resultado do processo.

“Estou aqui falando da cama, até coloquei um filtrozinho no rosto porque estou muito abatida, peguei dengue. Puxado dengue (...), só quem pega sabe. Mas eu precisei criar forças para fazer este vídeo, não tinha como não falar da condenação de mais um estuprador, falar sobre condenação do Daniel Alves e o quanto que essa ‘broderagem’ masculina é nojenta”, começou.

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Monica acrescentou: “Porque é isso, o cara podia ter pegado 12 anos e na verdade pegou quatro e talvez possa sair em dois, em condicional. Porque o super parça dele, também jogador de futebol, Neymar, resolveu fazer uma doação de quase R$ 800 mil para ajudar ele [Daniel] a pagar uma multa”, continuou.

A atriz ainda citou o fato de outros jogadores de futebol não terem feito qualquer tipo de manifestação:

“Os jogadores de futebol não falarem nada, fingiram que não tem nada acontecendo... Não só jogadores de futebol, mas os homens de maneira geral não falaram nada sobre isso, é nojento, é triste, mas já era esperado. Mas o cara dar 800 contos para livrar o brother que estuprou uma mulher da cadeia é nojento demais. Não dá”, desabafou.

“Mas independente (sic) dessa macharada nojenta que parece que ainda vive na Idade Média, eu vi uma declaração da vítima emocionada falando que estava emocionada porque tinham tinham acreditado nela e porque ela tinha comprovado a violência que ela tinha sofrido e a Justiça estava sendo feita de alguma forma”, disse ela.

“Mais um estuprador condenado apesar do dinheiro e da fama. Taí Daniel Alves, tem Robinho, vamos ver no que dá Robinho nos próximos tempos. E por mais que as coisas sejam lentas e difíceis, a gente tem que continuar se apoiando, mulherada. Quanto mais denúncias aparecerem, mais a gente fortifica o movimento. Sigamos juntas”, completou.