Kristen Stewart afirma que está viciada em atuar: "Não consigo parar"

Kristen Stewart continua favoritíssima a vencer o Oscar de Melhor Atriz no Oscar 2022, por seu trabalho em "Spencer", filme em que interpreta a Princesa Diana. A artista de 31 anos revelou em entrevista que está se apaixonando cada vez mais por seu ofício, e isso se reflete em seus novos projetos.

"Quando fiz meu primeiro filme, ‘Encontros do Destino’, pensei: ‘É isso. Esse é o sentimento’. Tenho perseguido isso desde então. É essa sensação de criar algo junto com os outros... Foi emocionante ver quantas versões de mim eu poderia encontrar", disse ela no bate-papo com a "W Magazine", publicado nesta terça-feira (11/01).

Kristen também afirmou que nunca teve uma crise de identidade causada pelas personagens que interpretou nas telas, mas não escondeu que se arrepende de alguns trabalhos que aceitou ao longo do tempo.

"Nunca (teve as crises de identidade). Eu definitivamente queria voltar no tempo e não fazer certos trabalhos, mas não há saída, a não ser seguir em frente", lamentou, sem especificar quais seriam os filmes do qual se arrepende.

Em seguida, detalhou: "Eu sempre digo: ‘Eu não tenho um caminho, eu tenho 500 milhões de caminhos’. Quero dizer, quantos filmes posso fazer por ano? Provavelmente três, quatro. Eu fico, tipo, ‘Isso é muita coisa’, mas imagine quantas experiências... Não conheço nenhum outro estilo de vida que me daria isso. Eu estou tão viciada neste momento. Eu não consigo parar".

Conexão com Diana

Durante uma entrevista para o "Deadline" em novembro do ano passado, Kristen comentou que só aceitou o papel da princesa porque a amava desde sua infância. Ela também falou sobre sua relação com a família real britânica.

"Não estou dizendo que tinha um relacionamento super desenvolvido com ela, ou com a família como um todo, mas não teria interpretado esse papel se não a amasse. É muito fácil amá-la, é muito imediato. Visceralmente, ela era uma reflexão de nós", comentou a atriz durante a entrevista.

Kristen ainda comenta dizendo que Lady Di representou "a primeira vez que alguém nessa instituição da família real parecia uma pessoa de verdade".

"O fascínio dela não era baseado em sonhos falsos... ela provia um sonho que parecia verdadeiro", disse a artista na ocasião.