Keith Richards, dos Rolling Stones, comemora vitória contra vício em álcool e cigarro

O músico Keith Richards (76), guitarrista da banda Rolling Stones, comemorou, finalmente, a vitória contra os vícios em cigarro e álcool, parando de fumar e beber completamente. No ano passado, o rockeiro havia revelado que pararia com os vícios, mas acabou tendo algumas recaídas.

Orgulhoso de ter parado totalmente, Keith diz que é difícil resistir aos antigos hábitos por passar tanto tempo em casa por conta da pandemia do novo coronavírus. 

Em uma conversa com o jornal The Sun, o músico afirmou que está tentando ficar o mais ativo possível, embora não esteja tão disposto a sair no inverno: "Temos um tipo de academia no porão. Eu faço esteira, mas não durante o verão, porque tenho um grande jardim. Eu faço caminhada e fico me movendo. O inverno vai ser meio difícil, mas com um pouco de sorte talvez eu consiga ir para a ilha em janeiro, para Parrot Cay na Turquia e Caicos. Eu gosto de ir para o sul no inverno". 

Keith admitiu estar preocupado em contrair a Covid-19, então decidiu passar vários meses 'se escondendo' em sua casa em Connecticut, com sua esposa Patti. Ao ser questionado se estava preocupado, ele respondeu: "Ah sim. Nessa área em particular, Nova York e Connecticut, foi bem pesado no começo. Está mais controlado agora, mas esse é o único lugar no país onde está... Eu estive me escondendo, basicamente. Escondido com a família e alguns amigos, porque precisamos ficar em uma bolha". 

Ele está confiante de que uma vacina chegará em breve para controlar mais a situação: "Enquanto ela não chega, por favor, vamos ser menos egoístas". 

O músico disse, em 2018, afirmou ao The Daily Telegraph que havia parado com as drogas: "Não quero dizer que esteja definitivamente fora disso tudo. Daqui a seis meses posso voltar a consumir". Keith comentou que decidiu se afastar das drogas porque já estava farto: "São chatas. As drogas de hoje não me fascinam. Além disso, provei de tudo na vida e não há nada que me surpreenda. Me converti em meu próprio laboratório, tipo, em saber 'o que esta droga causa ao nariz ou está na veia’... Mas num determinado momento, acho que fui longe demais".