Cantor ajudava o pai em feira e investia o dinheiro que ganhava na música
Redação Publicado em 01/12/2020, às 07h23
Estourado em todo o Brasil com os hits Investe em Mim e Ele Não Tem, Jonas Esticado, de 26 anos, contou que trabalhava como camelô em feiras para ajudar o pai antes de ficar famoso.
Ao falar sobre sua trajetória, o cantor explicou que ganhava de R$ 500 a R$ 1.000 por apresentação — já na fase em que estava se dedicando mais à música.
“Quando a banda passou a me dar retorno, tive que escolher entre música e estudo. Eram cerca de 20 shows por mês, com cachês de R$ 500 ou R$ 1 mil. Era algo bom para a minha idade. Falei para a família que pausaria os estudos, mas continuei trabalhando com meu pai durante o dia. Eles não aprovaram no começo, mas quando viram que era o que eu gostava e tinha futuro, ficaram bem. Eu já era maior, e deixaram”, revelou ele, à revista Quem.
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À publicação, Jonas disse que o início de sua jornada artística se deu quando ele ainda estava na escola.
“Comecei na escola, já cantava e fazia baderna com amigos na sala de aula. Comecei a ensaiar e, quando via, passava a semana inteira sem assistir aula. Alternava dedicação entre escola e banda, mesmo sem cachê. Com o dinheiro que ganhava trabalhando com meu pai, comprava uma corda de instrumento ou peças para a bateria”, lembrou.
Até fazer sucesso, Jonas cuidava de tudo em suas apresentações:
“Fazia shows, jingles e CDs promocionais. Até então era tudo comigo. Era cantor, roadie, produtor… se eu tivesse um show fechado à noite, chegava à tarde para montar equipamentos, voltava para casa para me arrumar e retornar ao local do evento para me apresentar”, continuou ele.
Quando os cachês começaram a aumentar, o cantor disse que começou a comprar coisas mais caras e de grife. O primeiro item, segundo ele, foi um PlayStation 4.
“Com meu primeiro cachê bom, comprei um PlayStation 4, mas nunca fui de comprar coisas fúteis. Logo depois, coloquei lentes de contato nos dentes. Também já conquistei minha casa própria. Hoje, gosto de roupas e perfumes de grife. A gente tem que andar bem, se sentindo bem. Não gosto de muita ostentação, mas penso em ter um jatinho por conta das logísticas do show. Ainda não tenho carro de luxo, mas penso em ter. Apesar que meu carro hoje é de trabalho. Como faço cerca de 30 shows por mês, ele fica parado. Melhor investir o dinheiro em outra coisa”, ponderou.
Jonas contou ainda que é grato por retornar às cidades que visitou para vender mercadorias como camelô para fazer shows gigantescos.
“O que me deixa mais feliz na minha carreira é que, em muitas cidades onde cantei, fui primeiro como camelô para entregar mercadoria, e hoje faço shows gigantescos. Por exemplo, no meu primeiro show na Expocrato (Ceará), quando toquei como atração principal só com duplas famosas, passou um filme na minha cabeça porque uns anos atrás estava ali como vendedor, na área dos comerciantes. E nunca fui bom com vendas, só ajudava meu pai com o serviço bruto”, completou.