Mulher de Daniel Alves expõe mensagens de ódio que está recebendo: “Cúmplice de estuprador”

Joana Sanz, mulher de Daniel Alves, usou o Instagram Stories para mostrar os ataques que vem recebendo na plataforma desde que o jogador foi preso preventivamente na Espanha, na última sexta-feira (20/01), acusado de estuprar e agredir uma mulher em uma balada em Barcelona no dia 30 de dezembro.

Na rede social, a modelo compartilhou uma série de comentários e mensagens de ódio nos quais é chamada de “prostituta”, “corna” e “cúmplice de estuprador”:

“Você tem um marido estuprador!”, “Imbecil, magra, idiota, cadela falante”, “Agora você pula como a p*rra do rato que você é do navio que está afundando, você é apenas uma prostituta qualquer, foi expulsa da prostituição, vadia, ele é tão baixo quanto você”, “Você vai aturar o estuprador sendo corno? Ou melhor deixá-lo! E mostre que você me ama também. Você se aproximou dele pelo dinheiro?”, “Dê-me seus OnlyFans para que eu possa ajudá-la a viver” e “Cúmplice de estuprador” estão entre as mensagens compartilhadas por Joana.

• Musa da Copa posa de topless
• Luiza Tomé exibe corpão aos 61
• Iza ostenta curvas de biquíni
• As cenas de nudez da TV no ano
• Veja flagras de famosas na praia

“Quero prisão”

Em entrevista ao UOL, a advogada Ester Garcia López, que representa a mulher de 23 anos que diz ter sido estuprada por Daniel Alves, contou que ela não quer dinheiro do jogador:  

“Ela me olhou e disse: ‘Ester, eu tenho a sorte de ter boas condições de vida e não quero indenização, quero prisão’. Eu disse que ela tinha direito, apesar de não querer, mas ela permaneceu contundente. ‘Se tiver dinheiro de indenização envolvido, eu não vou contratar você’”, explicou a espanhola.

Sem conseguir dormir, a mulher está fazendo tratamento psiquiátrico e tomando medicação para evitar infecções sexualmente transmissíveis, já que, segundo ela, Daniel não usou preservativo durante o estupro.

“Ela está recebendo apoio psicológico através de uma entidade pública, especializada em tratar vítimas de violência. O Hospital Clínic prescreveu todo um tratamento dirigido a evitar qualquer tipo de doença infecto contagiosa, porque não foi utilizado nenhum preservativo. Ela também tem um tratamento farmacológico com ansiolíticos para poder dormir, mas me disse que não consegue dormir desde o depoimento. Estamos tentando, também, que ela fique o mais afastada possível de meios de comunicação, que não veja TV ou escute nada, para não se abalar, mas é difícil. O caso está em todas as TVs por ele ser o personagem que é. Há estupros toda semana, mas não tem essa repercussão. O medo dela é ser identificada em algum momento. Isso ela quer evitar a todo custo”, explicou.