Jakelyne Oliveira desabafou sobre a falta de "ética e profissionalismo" do Miss Brasil
Redação Publicado em 05/11/2021, às 10h19
Jakelyne Oliveira, Miss Brasil 2013, desabafou e defendeu Julia Gama, Miss Brasil 2020, que foi dispensada de participar do evento deste ano, além de não fazer a passada de faixa e coroa para a próxima modelo eleita.
Em seu Instagram, Jakelyne publicou alguns stories falou sobre sua indignação com a notícia: "Uma coisa que vi hoje a tarde e que me deixou extremamente indignada, revoltada, chateada, porque me coloquei no lugar da Julia. Eu não sei o que aconteceu, mas independentemente de qualquer coisa, é de uma falta de responsabilidade, ética e profissionalismo tirar o direito da Miss Brasil de passar a faixa."
Ela prosseguiu: "Encerrar o seu reinado. Porque a Julia será eternamente a Miss Brasil 2020, e a vice Miss Universo. É falta de ética. O sonho de todas as meninas, quando participam o concurso, é ganhar o Miss Brasil. E logo após ganhar, e ter o seu reinado, é entregar a faixa, finalizar o seu reinado. Passar a sua mensagem. Sinceramente, é uma falta de respeito, não só com a Julia, mas com todos os admiradores do mundo miss."
"Julia, você será eternamente lembrada como a Miss Brasil 2020, pelo seu reinado maravilhoso, pelo segundo lugar no Miss Universo após anos. Independentemente de você estar lá passando a faixa e a coroa, você será lembrada com muito orgulho, porque é isso que você representa para nós. Você levou a nossa bandeira e nos representou lindamente", completou a modelo.
Júlia fez um desabafo após a dispensa à coluna da F5: "Hoje não suportei mais e tive que falar, pois todos os fãs estavam questionando muito minha ausência no concurso. É tudo muito delicado pois eles não me deram uma justificativa exata, então tudo que eu falar vai ser uma suposição. Eu realmente não sei qual a razão deles para me desconvidar. Temos sim uma divergência política, já que eles são declaradamente bolsonaristas, e eu não."
A organização, no entanto, afirmou que a modelo descumpriu regras contratuais: "Ela descumpriu várias regras do nosso contrato, o mesmo do Miss Universo. Quando as misses são eleitas, elas têm acesso a um contrato com algumas cláusulas e que não estavam escondidas. Ela sabia desses pontos e foi contra vários deles e os descumpriu", disse. A diretora executiva ainda comentou que a divergência política é uma "hipótese infundada".
"De forma alguma. Não existe essa questão de bolsonarismo, pois nunca falamos desse tema. Não tivemos mais contato com ela desde agosto, pois o contrato dela acabou em maio, então não tínhamos mais obrigação com ela ou ela conosco", completou.
COLUNISTAS