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Isabelle Drummond diz ter escondido cigarro de adultos e relembra Sítio do Picapau Amarelo

Atriz afirmou ter feito muita arte e que se divertia

Isebelle ainda disse ter dado muito trabalho na infância - Foto: Reprodução / Instagram @yeuxpapillon / TV Globo
Isebelle ainda disse ter dado muito trabalho na infância - Foto: Reprodução / Instagram @yeuxpapillon / TV Globo

Redação Publicado em 28/06/2021, às 09h04

A atriz Isabelle Drummond relembrou de seu trabalho ao interpetar a Emília no "Sítio do Picapau Amarelo" e disse ter escondido maços de cigarro dos adultos, revelando ter feito muita "arte" na época.

Em conversa com a coluna de Patrícia Kogut, Isabelle falou sobre sua infância: "As pessoas me contam tantas histórias do passado. Que eu perguntava várias coisas de adulto, eu me metia na vida delas. Me lembro que, de vez em quando, eu sumia com uns maços de cigarro porque eu via aquelas fotos horríveis. E tinha pessoas que eu amava muito, que eu era apegada. Aí eu escondia o cigarro. Eles ficavam loucos: "Onde está meu maço, Isabelle? Onde está meu maço?"."

Ela prosseguiu: "E fazia muita arte. Mas me divertia. Foi um período interessante da minha vida. Sempre fui muito independente. Minha mãe passou maus bocados comigo. Hoje ela lembra com alegria. Eu dei muito trabalho na infância. Depois eu fiquei quietíssima. Quando acabou o "Sítio", eu já era uma pessoa quieta para caramba. Era aquela fase de adolescente, né? As pessoas nem me reconheciam. Falavam: "Cadê a Emília? Desapareceu". Normal, né? Foi muita energia gasta".

A atriz ainda comentou sobre a repercussão após declarar que deu o primeiro beijo, aos 10 anos, na frente das câmeras, no ator Miguel Rômulo: "Eu vi que saiu para caramba nos sites, o pessoal falou. Eu não tenho problema de falar, não. Acho que é bom passar por esses processos para refletir. Isso não significou um trauma para mim nem nada. Eu creio que é importante pensar a forma de fazer e entender que nosso trabalho requer um mergulho forte na mente. Então, é só fazer a desconexão de forma certa e entender os processos pessoais que existem em cada fase. As vivências de cada fase são importantes e não devem ser desprezadas. Na primeira infância, no "Sítio", tive acompanhamento de muita gente. O Roberto Talma (diretor) foi muito sensível."

"Ele cuidou muito bem das crianças. Porque éramos pequenos, né? Tinha uma psicóloga no meio e foi um trabalho importantíssimo. Mas tem coisas naturais que acontecem... Como foi a questão do beijo. Mas não ficou nenhum trauma. Mas eu falei e gerou o maior burburinho (risos). Foi engraçado até. Fora que era todo mundo muito amigo, a equipe era legal. Graças a Deus finalizei as transições bem e fui feliz nas etapas. Tudo serve de aprendizado", continuou a atriz.

Isabelle também lamentou não ter tido a oportunidade de se despedir de Nicette Bruno, outra amiga da série, que morreu vítima de complicações da covid-19, em dezembro de 2020: "Infelizmente não consegui reencontrá-la. Foi uma dor enorme para mim. A pandemia veio quando a gente estava para se encontrar. Aí ela pegou covid, enfim. Com Dhu (Moraes) falo sempre. E foi bacana termos trabalhado algumas vezes depois. Fizemos "Novo Mundo" juntas. Temos relação de amizade na vida pessoal. Cândido Damm, que fez o Visconde no "Sítio" também. Malu Mader, que eu admirava para caramba, hoje é uma amiga. Acho que sou a amiga mais nova que ela tem."

"E tem diretores e outras pessoas com que caminho na vida. A gente vai conhecendo muita gente nos projetos, mas tem pessoas que a gente guarda", completou.

Recentemente, ela contou com detalhes que o primeiro beijo que deu em um trabalho na televisão não foi combinado com ela, mas sim com o ator envolvido na cena e o diretor, e garantiu que hoje em dia esse seria um caso "para se pensar".