Influenciadora desabafa ao defender amamentação em público: “Ficam olhando, só estou alimentando”

Mãe de Bryan, de 3 meses, a influenciadora Maquellen Azevedo, de 27 anos, recorreu ao Instagram para defender a amamentação em público e aproveitou o espaço para desabafar.

Na rede social, ela compartilhou duas fotos nas quais aparece amamentando o pequeno e contou que “ficou surpresa” ao descobrir que muitas pessoas desaprovam o ato:

“Passei por uma situação que até tempos atrás eu considerava tão normal, mas que não imaginava ser motivo de preconceito. Ser mãe não é uma tarefa fácil, mas senti ainda mais dificuldade quando recebi, pela primeira vez, os olhares tortos mirados em mim, por simplesmente eu estar amamentando o meu filho”, começou ela.

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Maquellen acrescentou: “Tento ‘não dar bola’, afinal, o que importa é a alimentação dele, mas é algo que me dói e que não posso deixar passar batido”, continuou. 

Ao expor o caso na plataforma, ela recebeu o apoio de outras mães que passam pela mesma situação: “Amamentar é tão lindo, devia ser normalizado”, escreveu uma de suas seguidoras.

“Amamentar é um ato de resistência, e é importante que se fale e que se discuta sobre isso. (...) Eu amo amamentar meu filho, eu amo ver aqueles olhinhos me olhando neste nosso momento tão especial que é amamentar”, continuou a influenciadora.

Ao final do texto, Maquellen explicou o motivo das fotos: “Aqui nas nossas fotos vocês veem um fundo cinza e branco, e no meio desse fundo estamos destacados de vermelho, vermelho de sangue, vermelho do amor, uma cor forte. Esses somos nós no meio de tantas pessoas tristes, de um mundo sem amor... ‘Nós somos Amor’ nós somos fortes e o que tem ao nosso redor não vai tirar esse brilho de amor que destaca qualquer lugar que estamos juntos”, completou.

Existe a Lei, de nº8.069, no Estatuto da Criança e do Adolescente, que assegura às mães o direito de amamentar seus bebês em qualquer lugar: “é assegurado à lactante o direito de amamentar a criança em todo e qualquer ambiente, público ou privado, ainda que estejam disponíveis locais exclusivos para a prática”, diz o texto.