“Não sei por que me zoaram. Eu não quero nada do Brasil”, garantiu o médico das celebridade
Redação Publicado em 01/06/2020, às 05h54
Conhecido como o médico das celebridades, Robert Miguel Rey, o Dr. Rey, foi duramente criticada e alvo de chacota após se candidatar ao Ministério da Saúde, após a saída do ministro Nelson Teich.
Filho de engenheiro americano e uma faxineira gaúcha, o Dr. Hollywood – apelido que ganhou apresentando um reality sobre cirurgia plástica nos EUA – se formou em medicina na Universidade Harvard e se mostrou profundamente chateado com a recepção das pessoas à sua candidatura.
“Não sei por que me zoaram. Eu não quero nada do Brasil e os meus diplomas mostram a minha capacidade. É mais fácil rejeitar e zoar das pessoas. Como eu tenho zero autoestima, a minha mãe limpava chão e eu fui criado em uma favela que não existe mais na Ilhabela, periodicamente, eu volto ao Brasil querendo ajudar. Sempre zoado, sempre rejeitado e com vários memes. Eu queria trazer a ciência, o que os gringos me ensinaram”, explicou ele, à coluna de Fábia Oliveira, do jornal O Dia.
Antes de fazer um vídeo no qual ele se candidata ao cargo, Dr. Rey fez um planejamento de saúde para controlar a pandemia do novo coronavírus e falou até sobre um novo remédio que poderia ajudar no problema:
“É um medicamento feito aqui na Califórnia e que foi letal contra o Ebola e está funcionando maravilhosamente na medicina americana. Não quiseram me ouvir. Fui zoado todos os dias. Se me perguntarem o motivo, eu não sei. Será que é porque eu tenho a voz um pouco feminina, o jeito feminino? Mas isso eu sempre tive, a minha família toda tem! Será porque eu fui um produto criado pela mídia e isso há 20 anos? Não sei. Tem que rir para não chorar. Mas eu tinha e tenho capacidade e conhecimento para o cargo”, garantiu.
Alvo de chacota na web, o médico disse que ainda está disposto a ajudar o Brasil:
“Podem me rejeitar mil vezes, me zoar mil vezes porque a minha intenção é só ajudar a minha pátria. Dinheiro não é problema para mim. Nos Estados Unidos, eu faço 100 mil dólares por dia. É total perda de dinheiro voltar para o Brasil, mas eu volto por amor à pátria”, continuou.
Dono de muitos negócios pelo mundo, Dr. Rey explicou ainda que voltaria a morar no Brasil caso fosse aceito como ministro.
“Eu praticamente vivo no Brasil, viajo muito porque tenho casas, clínicas e negócios no mundo todo, mas eu moro praticamente no meu país. Não seria um problema pra mim. Eu só não estou agora na minha casa em São Paulo porque eu e minha família fomos muito humilhados”, completou.