FAMOSOS

Filha de Ramón Valdés, o Seu Madruga, diz que pai desistiu de Chaves por causa de Florinda Meza

Ator decidiu se demitir para não entrar em conflito com Florinda e Roberto

Carmen Valdés com o pai, Ramón Valdés, em foto antiga, e o ator caracterizado como Seu Madruga - Foto: Reprodução/ Instagram
Carmen Valdés com o pai, Ramón Valdés, em foto antiga, e o ator caracterizado como Seu Madruga - Foto: Reprodução/ Instagram

Redação Publicado em 13/10/2020, às 16h07

Filha de Ramón Valdés, o eterno Seu Madruga, Carmen Valdés contou que o ator decidiu se demitir do seriado para evitar conflitos com Florinda Meza, a Dona Florinda, e Roberto Gómez Bolaños, o Chaves.

De acordo com Carmen, Ramón não gostou da maneira como Florinda estava conduzindo os bastidores da atração, e resolveu deixar o programa.

“Foi uma situação muito lamentável. Eles eram uma família, mas quando a relação do Chespirito e Florinda Meza começou a ficar estável, ela começou a tomar o controle de algumas coisas, como da direção. Dizer se algo está bom ou não, cortar cena, dizer: ‘assim, Ramón’ ou ‘faça isso’. Por vários anos, Roberto deu liberdade ao meu pai, mesmo sendo muito rígido e ciumento em relação ao que escrevia. Mesmo assim, lhe dava toda a liberdade para improvisar. Quando a Florinda começou a tomar o controle disso, não deixou mais ele fazer isso. Começou uma pressão e meu pai não se sentiu mais à vontade. Não gostava de problemas e preferiu se retirar a ter um conflito forte com Roberto e Florinda”, explicou ela, ao site Infobae.

À publicação, ela ainda aproveitou para desmentir as histórias de que Ramón tinha problemas com drogas e álcool.

“Todos sabemos que foi Florinda Meza quem disse que o meu pai tinha esses problemas. Mas você acha que uma pessoa que é viciada ou que tem fraqueza por algum vício, seja droga ou álcool, poderia carregar aquele ritmo de trabalho que tinha quando deixou tantos programas gravados e saiu? As viagens muito longas pela América Central, América do Sul e Caribe? Você acha que Roberto Gómez Bolaños ia permitir isso com todos os compromissos que eles tinham?”, ponderou.

Carmen continuou dizendo que o ator tinha hábitos normais e que gostava de fumar até nos bastidores de Chaves e Chapolin:

“Quando comíamos em casa ou quando saíamos com alguém, ele gostava de tomar o seu copo como todo mundo, não tem jeito. Ele gostava do cigarro, a gente viu nos programas, e nas reuniões ele bebia, por que não? Como alguém se atreve a falar de alguém que já morreu? Em certo momento, até queríamos agir legalmente contra essa acusação. Recebemos ligações de advogados, mas sabe o que nos fez recuar? Vimos em todas as redes sociais e nas notas como os fãs a respondiam e não tínhamos que fazer nada. Estávamos preocupados que o pensamento das pessoas mudassem, mas isso não aconteceu”, argumentou Carmén.

“Tudo o que resta são boas lembranças”

À publicação, a filha de Ramón comentou o fato de Roberto Bolaños não ter ido ao enterro do pai, em agosto de 1988:

“Quando existe um relacionamento tão bonito quanto o que eles tinham e o trabalho tão harmonioso como sempre foi, antes dessa situação, tudo o que resta são doces lembranças de uma amizade próxima. Não sei bem porque ele não foi, já ouvi diversas explicações, mas seja o que for, acho que Roberto se arrependeu de não ter ido se despedir dele”, continuou.

De todo o elenco, a que mais sentiu a perda do ator foi Angelines Fernández, que interpretava a Bruxa do 71:

“Tudo o que eu escutava era ela dizendo ‘meu pequeno, meu pequeno’, bem baixinho. Se via por seu rosto que ela estava profundamente triste”, negando que os dois viveram um romance na época do seriado.