Atriz participou do programa de Mariana Godoy na Band na última segunda-feira (12/10)
Redação Publicado em 13/10/2020, às 10h47
Em um debate sobre assédio promovido pela jornalista Mariana Godoy no programa Melhor Agora, da Band, Cristiana Oliveira comentou sobre brincadeiras que já foram feitas sobre seu olhar -- segundo ela, já foi chamada de vesga muitas vezes.
"Já fui muito assediada, mas sutilmente. Era de forma de elogio, paquerinha... Era uma coisa do tipo 'se colar, colou'. Ainda mais eu, com esse olhar vesgo, se eu olhasse mais assim", riu a atriz, que interpretou Juma Marruá na versão original de Pantanal.
Cristiana disse que procura levar a situação com bom humor. "Sempre ri muito disso. Falo estrabismo por força do hábito. Na verdade, tenho uma anomalia na pele do olho que cobre parte do branco. Vou envelhecendo e vou ficando mais vesga ainda. Se tivesse sido diagnosticada (como estrábica), jamais negaria. O que acontece é que eu me vejo em fotos e imagens e penso: 'Como eu posso estar tão vesga assim?'. Eu mesma falo que sou vesga, estrábica. Se me incomodou em algum momento, já nem lembro", frisou.
Além disso, a atriz também revelou que já passou por relacionamentos tóxicos. "Lembro que ele queria me diminuir", recordou. "Encontrei percalços na vida porque tinha a relação dos meus pais como referência. Eles ficaram 70 anos juntos. Só se separaram na morte", afirmou a artista, que não deu o nome da pessoa com quem se relacionou.
Mas sobre Sérgio Bianco, seu atual companheiro, ela foi só elogios. "A pegada do maridão é maravilhosa", contou.
"Valorizo minha relação com o Sérgio e quero que seja para sempre", ponderou. Os dois estão juntos há dois anos.
Por fim, falou sobre o remake de Pantanal, que está sendo preparado pela Globo, e disse não se incomodar de ser lembrada pelo papel icônico.
"Isso não me incomoda de jeito nenhum. A Juma foi um grande presente que recebi e um privilégio. Por isso, é uma honra ser lembrada como ela. Claro, estou 31 anos mais velha, não sou mais aquela pessoa. A Juma ficou lá em 1990, registrada na memória das pessoas e sei que não tem como desassociar", explicou.