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Ex-BBB Kerline fala sobre acusação de racismo, plásticas e bissexualidade: “Cresci livre”

Influenciadora contou que já ficou com homens e mulheres

Kerline abriu o jogo sobre procedimentos estéticos e relacionamentos - Foto: Reprodução/ Instagram@kercardoso
Kerline abriu o jogo sobre procedimentos estéticos e relacionamentos - Foto: Reprodução/ Instagram@kercardoso

Redação Publicado em 23/03/2021, às 06h47

Uma das musas da BBB 21, Kerline Cardoso falou sobre os procedimentos estéticos aos quais já se submeteu, a questão da bissexualidade e também da acusação de racismo que recebeu durante sua participação no reality da TV Globo.

A influenciadora disse recentemente que já se relacionou com homens e mulheres, mas que não se “rotularia” como bissexual. Após a revelação, ela disse que as cantadas de mulheres aumentou.

“O  número de mensagens de mulheres acho que aumentou um pouco, mas não pela questão da bissexualidade. Eu cresci num ambiente livre, e livre até mesmo de denominações. Certos estereótipos não valem a pena. Posso achar linda uma mulher assim como achar lindo um homem”, disse ela, à coluna de Patrícia Kogut, do jornal O Globo.

À publicação, Kerline também falou abriu o jogo sobre procedimentos estéticos.

“A harmonização facial eu fiz há mais de um ano. Depois disso, eu não fiz absolutamente nada. Minha testa está toda enrugada. No nariz, cinco anos atrás, fiz cirurgia de desvio de septo, e o médico tirou a giba nasal, que é um tipo de calombinho. Ele me incomodava. Quando saí do programa fizeram vários memes com as minhas caretas. E eu sou assim mesmo. Hoje tenho uma consciência melhor sobre me aceitar”, explicou.

A loira ainda comentou as críticas e acusações que recebeu por conta de um suposto comportamento racista no programa.

“Foi difícil eu conseguir compreender. Que bom que obtive força da parte das mulheres. Eu me senti um pouco coagida (pelo Lucas Penteado, com quem brigou na atração) por ter que escolher alguém para ficar no momento em que eu queria me divertir. Por eu não ter ficado ou por ter brincado, essa postura foi tida como rejeição a ele. Mas, na minha cabeça, era assim: ‘Poxa? Não somos iguais? Eu não posso brincar?’. Foi difícil escutar coisas desse tipo porque venho de uma criação livre de preconceitos. Não há tabu em relação a religião, raça, sexualidade... Para mim foi um choque ver esse julgamento. Mas acho que hoje as pessoas conseguem entender melhor”, ressaltou ela.

Kerline e Lucas, por ironia do destino, moram no mesmo condomínio.

“Eu já vi a família dele e a família dele me viu. Nossas mães são amigas. Mas a gente nunca se encontrou para conversar. Eu até mandei mensagem para o Lucas no Instagram, mas ele não responde. Se não for da vontade dele falar comigo, eu também respeito. Na casa, eu nunca forcei nada e não vai ser agora que isso vai acontecer. Estou tranquila”, completou.