Thais Vaz segue em busca de uma vaga para voltar às novelas
Redação Publicado em 24/08/2020, às 05h42
Convidada do Lisa, Leve e Solta, programa comandado pela jornalista Lisa Gomes no YouTube, Thais Vaz, a Flávia de Malhação, acabou virando vendedora de loja após não conseguir voltar às novelas.
A atriz, que foi a protagonista da trama em 2004, investiu no teatro e na publicidade depois do trabalho na TV Globo, e contou que até hoje é lembrada pela personagem:
“Muitas pessoas perguntam quando vou voltar para televisão, mas isso é uma coisa que não depende da gente, tô aqui batalhando pra conseguir uma oportunidade porque é um mercado muito disputado. Todo ano faço meu cadastro lá na Globo. A gente sempre quer e procura trabalhar, mas realmente é difícil porque você não vira mais novidade. Aí eu entendi que o bicho pega, que não é fácil”, explicou.
Na entrevista, Thais garantiu que não ganhou muito dinheiro na época e que o jeito foi arrumar emprego em outras áreas para se sustentar.
“Trabalhei em lojas depois, ganhei mais dinheiro trabalhando em loja, distribuindo filipetas, porque não sou de uma família que me banca. Trabalho desde os meus 17 anos e a gente tem que parar com esse preconceito de que ator tem que ficar em casa esperando o telefone tocar. Eu precisava pagar minhas contas, eu fiz muitos trabalhos sem ser como atriz, fui morar fora, morei na Califórnia, morei na Europa, estudei francês, inglês, tudo com meu dinheiro de trabalhar em lojas. Como atriz, foi a carreira que me deu menos dinheiro” revelou.
Há dois anos e meio solteira, Thais contou que não descarta se apaixonar novamente, inclusive por mulheres:
“Eu fiquei 10 anos sozinha e eu aprendi a ser feliz sozinha, eu me basto, sou muito independente, mas sou carente. Eu não falo que sou bissexual, porque acho que é ter relacionamento com mulheres, eu já experimentei, porque acho que a gente tem que experimentar de tudo nessa vida. O beijo é diferente, a textura é diferente, a gente é diferente”, revelou.
A atriz ainda mantem contato com alguns colegas da época: “A gente sempre se ver, a nossa galera, era uma galera muito unida. São poucos que eu não vejo com frequência”, explicou.