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Morre Cláudio Rendeiro, intérprete de Epaminondas Gustavo, vítima de complicações da covid-19

Humorista, que também era juiz, teve complicações no quadro clínico após ter sido internado em hospital particular

Cláudio Rendeiro estava internado desde o dia 9 de janeiro e teve piora no quadro clínico - Reprodução/Instagram
Cláudio Rendeiro estava internado desde o dia 9 de janeiro e teve piora no quadro clínico - Reprodução/Instagram

Redação Publicado em 18/01/2021, às 10h47

O juiz e humorista paraense Cláudio Rendeiro, conhecido como Epaminondas Gustavo, morreu nesta segunda-feira (18/01), vítima de complicações da Covid-19. Ele estava internado em um hospital particular desde o dia 9 de janeiro e apresentou piora no quadro clínico na última semana. 

Cláudio chegou a informar de que a situação estava sob controle, além de receber doses de remédio e realização de exercícios respiratórios. No entanto, seu estado de saúde acabou piorando na última semana, o que agravou seu quadro. Nas redes sociais, os familiares e amigos chegaram a pedir orações.

Na manhã desta segunda-feira (18/01), a família publicou uma nota comunicando o falecimento do humorista, agradecendo o carinho e apoio de amigos e fãs: "Deus é soberano e sua vontade deve ser aceita por todos nós, mesmo sabendo que a perda do Claudio é muito dolorosa e difícil de ser assimilada", escreveu o irmão do artista, Manoel Rendeiro Junior.

Epaminondas era conhecido por ser autêntico, apresentando paródias com improviso. Cláudio também era ator e juiz, era apaixonado por Direito e comédia. O humorista nasceu em São Caetano de Odivelas e representava o cabloco paraense, além de seu linguajar. 

O humorista se inspirou em seu pai, Manoel, e no tio, Benedito, de quem ele herdou seus jeitos. Juíz há 25 anos, Cláudio não chegou a fazer teatro, no entanto, em 2009 chegou a sugerir uma encenação para poder explicar com dinamismo o que se faz em uma Vara de Execução Penal de Penas e Medidas Alternativas, nos quais são aplicadas penas que não incluem prisão.

Ele foi convidado pela Justiça do Trabalho em 2014 para poder gravar áudios sobre a campanha do combate ao trabalho infantil e participou da 23ª Feira Pan-Amazônica do Livro e das Multivozes, no qual relançou e autografou os livros Líricas Ribeirinhas e Outras Margens, além também de Sátiras de um Ribeirinho e Causos