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Edgar Ramirez desabafa sobre morte de parentes por covid-19: "Coração não aguenta mais dor"

Edgar revelou que tios, avós e agente morreram em poucos meses após se infectarem

Ator de Jungle Cruise e American Crime Story denunciou falta de vacinas na Venezuela - Reprodução/Instagram/@edgarramirez25
Ator de Jungle Cruise e American Crime Story denunciou falta de vacinas na Venezuela - Reprodução/Instagram/@edgarramirez25

Redação Publicado em 26/08/2021, às 10h19

Edgar Ramirez, conhecido por estrelar em Jungle Cruise (2021), O Ultimato Bourne (2007) e na série American Crime Story (2016), fez um desabafo ao falar sobre a perda de parentes por conta da Covid-19 e lamentou falta de vacinas na Venezuela. 

O ator venezuelano fez um relato em seu Instagram, revelando a perda de tios, avós e seu agente para a doença: "Depois de uma espantosa agonia, minha tia Lucy morreu no sábado. Em questão de horas, meu tio Guilhermo morreu no domingo. Em menos de 24 horas, covid-19 tirou a vida de ambos. Não havíamos recolhido as cinzas de minha tia quando cremamos meu tio."

Ele prosseguiu: "Na segunda-feira, ainda sem processar o choque e o horror do fim de semana, acordamos com a notícia de que o cunhado de minha tia Nidia morreu após lutar meses contra complicações da covid-19. Todos morreram um mês depois de a covid-19 ltirar a vida da minha avó Bertha e quatro meses depois de levar meu agente e amigo venezoelano Laureano. Meu coração não aguenta mais dor. Estou triste, frustrado e devastado. São semanas vendo minha família ser torturada por essa doença cruel, traiçoeira e violenta que sem piedade matou a todos."

"Nenhum deles foi vacinado. Nenhum deles teve acesso à vacina na Venezuela. E nos Estados Unidos se descartam milhares de vacinas porque muita gente não as quer. Me destrói que tanta gente dispense a vacina enquanto minha família teria aceitado em um instante. Enquanto minha família perde entes queridos porque não há vacinas o suficiente, minha esperança é que quem pode se vacinar faça isso hoje."

"Não faça por você, faça para proteger os vulneráveis, com deficiência na imunidade e que podem adoecer gravemente se forem infectados. Receber a vacina é um ato de compaixão", completou Edgar.  

 
 
 
 
 
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