Modelo exigia que a Universal depositasse 15% de seu faturamento nos autos
Redação Publicado em 16/08/2021, às 10h27
A modelo Andressa Urach pediu parte do faturamento da Igreja Universal na Justiça, em processo movido contra a instituição, protocolado em novembro de 2020.
No último mês, a Justiça do Rio Grande do Sul indeferiu a solicitação de Andressa, que exigiu que a Universal fosse obrigada a depositar cerca de 15% de seu faturamento, do mês, nos autos, limitado a R$ 12 mil por mês para a modelo, durante a ação. A Juíza Fernanda Carravetta Villande, da 13ª Vara Cível de Porto Alegre, afirmou que "para fins de concessão da medida cautelar requerida, é necessário que haja elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo na demora da prestação jurisdicional. A medida deve ser indeferida".
Fernanda ainda diz que Andressa queria uma espécia de pensão: "Dessa forma, descabe a medida cautelar pretendida pela parte autora (Andressa), que consiste em espécie de 'pensão' em valor equivalente aos seus rendimentos mensais postulada em face da parte ré (Universal). Isso porque a discussão acerca da validade dos negócios jurídicos celebrados com a parte ré demanda a regular dilação probatória (aumento do prazo para produção de novas provas) e o exercício do contraditório mormente em face da ausência, inclusive, de indicação e impugnação específica de cada doação reputada nula pela parte autora."
A modelo chegou a entrar na Justiça para solicitar de volta os R$ 2 milhões que doou à igreja nos últimos seis anos, alegando que precisava do dinheiro para sobreviver, por falta de recursos financeiros. Andressa também garantiu que o valor estava calculado em cima de doações de joias, veículos e outros bens móveis, além de uma TED de R$ 1 milhão.
Andressa também afirmou das dificuldades por conta de sua demissão da Record TV, e que sua perda de emprego estava atrelada ao afastamento da igreja, desde novembro do ano passado.