Filha mais velha de Zezé Di Camargo, Wanessa contou que a vida da família mudou drasticamente quando o sertanejo estourou com a música É o Amor, no começo da década de 90...
Redação Publicado em 18/11/2019, às 10h11
Filha mais velha de Zezé Di Camargo, Wanessa contou que a vida da família mudou drasticamente quando o sertanejo estourou com a música É o Amor, no começo da década de 90.
Atualmente com 36 anos, a cantora contou à revista Quem que o sucesso do pai tornou a vida dela, dos irmãos, Camila e Igor, da mãe, Zilu Godoi, e de seus familiares mais confortável:
“O que mudou foi o material, a gente não se tornou mais feliz por conta disso. Foi um baita de um trauminha [a transformação repentina], mas o que me ajudou foi minha família, meu pai”, disse Wanessa.
À publicação, a artista explicou que o sucesso de Zezé ajudou todo mundo:
“Lógico que teve uma situação ou outra onde a gente podia ter uma dor ou uma tristeza e não teve mais. Meu pai não transformou só a nossa vida e dos meus avós paternos, ele transformou a vida dos meus avós maternos, dessa outra família. Muita gente mudou de vida”, ressaltou.
A fama e o dinheiro, segundo ela, foi fruto de muito esforço e ralação de Zezé, que tem como exemplo:
“Via que existia muito esforço, que não era glamour. Quando eu falo que amo fazer compras de casa – e sim, sou que vou ao mercado –, é porque eu lembro de cada vez que a geladeira enchia. A gente não passava fome, mas tinha limitações. Quando meu pai e minha mãe conseguiam encher a geladeira era uma festa em casa. Me dava uma sensação de segurança ver a geladeira cheia. Por isso que gosto de fazer compras de mercado, porque aprendi que não é fácil ter a geladeira cheia”, continuou.
Mãe de José Marcus, de 7 anos, e João Francisco, de 5 anos, fruto do casamento com o empresário Marcus Buaiz, Wanessa contou que tenta passar os valores que recebeu em casa para os filhos:
“Outro dia um dos meninos jogou um brinquedo no chão, eu peguei e falei: ‘deixa a mamãe te explicar uma coisa’, e contei a minha história. É importante não dar demais para eles mesmo a gente tendo condição. É importante eles não terem sempre o querem para dar valor e não verem aquilo como sempre disponível até porque pode ser que não seja mesmo. O valor não está nos brinquedos, está na nossa família, seja aqui ou em qualquer lugar”, completou.
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