Uma nova biografia de Freddie Mercury está sendo lançada no Reino Unido, compilando várias entrevistas que o cantor deu durante a sua carreira.
Redação Publicado em 04/10/2019, às 13h13 - Atualizado às 18h44
Uma nova biografia de Freddie Mercury está sendo lançada no Reino Unido, compilando várias entrevistas que o cantor deu durante a sua carreira – nelas, há revelações que surpreendem pela sinceridade.
As declarações do vocalista do lendário grupo Queen estão em Freddie Mercury: A Life, In His Own Words, em que os autores Greg Books e Simon Lupton selecionaram diversas falas do astro em entrevistas e depoimentos, muitos deles inéditos. Mercury morreu em 1991, aos 45 anos, vítima da AIDS.
Segundo o jornal inglês Daily Mirror, o livro traz uma entrevista feita alguns anos depois do fim do relacionamento do cantor com Mary Austin, que se tornou posteriormente sua melhor amiga e herdeira de boa parte de seus bens.
“Eu tive muitos amantes, é óbvio… Tanto homens quanto mulheres. Eu tentei me relacionar de todas as formas, mas os meus romances nunca parecem durar. Todos acabaram mal”, disse Freddie na ocasião.
Além disso, ele também comentou sobre sua libido, bastante notória durante os anos 80. “O meu apetite sexual é enorme. Eu durmo com homens, mulheres, gatos, pode escolher. Eu vou para a cama com qualquer coisa! A minha cama é muito grande e até seis pessoas podem dormir confortavelmente nela”, afirmou à época. “Eu prefiro fazer sexo sem nenhum envolvimento e houve momentos em que eu fui extremamente promíscuo”, confessou.
Em certa altura, Freddie afirmou que viveu uma época de sua vida apenas por sexo. “Eu já fui um cara que acordava toda manhã e coçava a cabeça me perguntando quem eu ia querer f***r aquele dia. Eu vivia em função de sexo. Eu sou uma pessoa muito sexual, mas estou mais seletivo do que já fui”, declarou.
Na quinta-feira (03/10), chegou ao público mais algumas declarações de Freddie que constarão no livro. Dessa vez, ele fala sobre seu ídolo maior: John Lennon.
“O John Lennon era maior que a própria vida, um gênio absoluto. Mesmo no início, quando eles eram os Beatles, eu sempre preferi os trabalhos dele”, disse sobre o guitarrista e letrista, assassinado em 1980. “Eu não consigo explicar. Ele tinha aquela mágica… Para ser honesto, eu jamais me colocaria ao lado do John Lennon. Porque ele foi o maior de todos. Não era uma questão de talento, é apenas uma questão de algumas pessoas serem capazes de fazerem coisas que outras não são”, comentou.
Em um momento de absoluta sinceridade, Mercury confessou não se achar capaz de estar ao lado de Lennon. “E eu não me sinto capacitado para fazer o que o Lennon fez. Ele foi único e é assim que as coisas são. Quando soube da morte dele fiquei chocado”, lamentou.
A admiração de Freddie por Lennon era realmente gigante, tanto é que ele escreveu uma música em homenagem ao ex-Beatle assassinado, chamada Life is Real (Song for Lennon), que apareceu no álbum da banda lançado em 1982, intitulado Hot Space.
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