Monica Benini e Júnior Lima optaram por ter Otto de parto humanizado, em casa - Foto: Reprodução/ Instagram/ Lela Beltrão Monica Benini usou sua página no
Redação Publicado em 03/05/2018, às 18h19 - Atualizado às 19h25
Monica Benini usou sua página no Instagram, nesta quinta-feria (03/05), para mostrar detalhes do parto de Otto, de 6 meses, seu primeiro filho com Junior Lima.
Na rede social, a designer de joias compartilhou fotos e também um vídeo, e mostrou aos seus seguidores como foi ter o pequeno em casa.
“Me entreguei por inteiro, permiti que meu corpo se fizesse morada, me conectei dia após dia com a força que é gerar uma vida dentro de si. Me conectei com meu bebê. Nós conversamos, meditamos, dançamos… ele no balanço leve do líquido amniótico e eu no movimento punk que é renascer para tornar-me mãe”, comentou.
“Desde essa época que somos um só, falamos a “mesma língua”, existimos num uníssono ímpar e potente…”, escreveu Monica, convidando a todos para ler o relato na íntegra em seu site oficial.
No vídeo (abaixo), feito por Bia Takata, o casal aparece em diferentes momentos do parto.
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No relato completo, ela conta que foram mais de 24 horas de contrações:
“Mergulhada na piscina que montamos em meio à sala da nossa casa, percebi que já amanhecia. Já havia se completado quase 24 horas de contrações que iam e vinham, mais vinham do que iam. A dor nesse momento já possuía meu corpo de uma forma inexplicável, mas na mesma intensidade que ela vinha, minha concentração aumentava”, lembrou.
“Mas eu estava certa do que queria. Eu havia me preparado durante os nove meses para aquele momento. Eu e meu bebê estávamos bem. Naquele instante eu só precisava me conectar com todas as minhas forças internas, me preparar para a fase expulsiva que estava começando”, revelou.
Em outro trecho do texto, Monica conta que foram preciso mais 7 horas até a chegada do bebê, e que a água morna do chuveiro ajudou a “levar embora” um pouco da dor:
“As contrações eram muito, muito, muito intensas, e eu só pensava que, a cada uma delas, nosso bebê estava um pouquinho mais perto de nós. Assim seguiram-se mais 7 horas. As três horas mais intensas de dor do meu trabalho de parto foram lavadas pela água morna que caía do chuveiro. Sentada em uma bola de pilates, eu deixava a água acariciar minha lombar enquanto, em silêncio, exercitava a respiração mais concentrada que já fiz em minha vida”, continuou.
“O silêncio, e eu já imaginava isso, foi um santo remédio naquele momento. Eu escolhi passar por esse momento sem absolutamente nada de anestesia ou analgesia porque queria o viver por inteiro, sentia que era capaz e porque todas as minhas escolhas, desde o início, sempre foram pautadas pelo zelo máximo ao meu bebê”, disse.
“E assim, sentada, com meu marido abraçado em minhas costas, pude viver o momento mais inexplicável da minha vida. Entendi o significado do tal círculo de fogo assim que meu bebê coroou. Como dói, queima. E em mais uma contração ele estava em meus, em nossos braços. Eu, completamente exaurida, porém tomada pela melhor sensação desse universo, não conseguia acreditar no que estava acontecendo”, relatou.
“Eu mal consegui chorar, mas meu peito fervilhava. Já naquele momento entendi perfeitamente que uma nova versão de mim nascera, muito mais forte, confiante e plena. É inacreditável o tamanho da força que brota depois de uma ‘prova’ dessas. Eu serei eternamente grata a mim mesma por ter encarado tudo com tanta vontade e entrega, ao meu marido, por ter elevado a minha força a todo instante, à minha equipe maravilhosa, extremamente competente e sorridente, às nossas famílias, por terem respeitado e acolhido nossas escolhas, e ao meu filho, por ter entrado nessa dança com a coreografia totalmente coordenada à minha. E assim seguiremos. Eternamente”, completou.
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