CURIOSIDADES

Tatuador que deixou mulher cega após pintar seus globos oculares é condenado a pagar R$ 180 mil

Aleksandra Sadowska tinha 21 anos e perdeu totalmente a visão

Aleksandra Sadowska ficou cega após tatuar os globos oculares de preto - Foto: Reprodução/ Instagram@anoxi_cime
Aleksandra Sadowska ficou cega após tatuar os globos oculares de preto - Foto: Reprodução/ Instagram@anoxi_cime

Redação Publicado em 03/01/2023, às 07h17

Um tatuador identificado apenas como Piotr A foi condenado a pagar o equivalente a R$ 180 mil a uma cliente, Aleksandra Sadowska, de 26 anos, após deixá-la cega dos dois olhos depois de pintar seus globos oculares de uma maneira irregular e usando uma tinta “não certificada”.

Em abril de 2017, a polonesa procurou um tatuador na internet para fazer o serviço e chegou até o profissional. Após a sessão, teve problemas nos olhos quase que imediatamente. Ela desenvolveu glaucoma seguido de catarata avançada.

“Sempre quis olhos tatuados, achei que combinavam comigo”, disse Aleksandra, aos jornais locais, na época do ocorrido.



De acordo com trecho do processo, o tatuador penetrou seus globos oculares profundamente com a agulha e usou uma tinta não certificada para uso nos olhos.

“O tatuador tinha dezenas de procedimentos desse tipo em seu portfólio. Pelo menos foi o que ele disse. Não era verdade. Ele também alegou ter formação médica, o que também é duvidoso”, acrescentou a mulher.

Nos últimos cinco anos, Aleksandra passou por três cirurgias, mas nenhuma delas deu qualquer resultado ou melhora. Um de seus olhos foi substituído por um implante, e no outro ela só enxerga uma luz cintilante sem contornos.

Aleksandra processou o estúdio de tatuagem e agora, quase seis anos depois, o tribunal distrital de Varsóvia condenou Piotr A. Em 20 de dezembro, ele foi condenado por não prestar assistência à vítima e causar invalidez permanente.

O tribunal decidiu que ele deve pagar a Aleksandra o equivalente a R$ 180 mil e prestar 30 horas de serviço comunitário por mês durante um ano.

Após a decisão da Justiça, o advogado dela, Pawel Jagielsk, disse que vai recorrer: “Vamos considerar interpor recurso. Em nossa avaliação preliminar, o valor de R$ 180 mil ainda é desproporcional à extensão dos danos sofridos por deficiência grave na forma de perda total da visão”, disse ele.

 
 
 
 
 
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