Sete sensações do OnlyFans que antes tinham trabalhos comuns
Redação Publicado em 27/01/2022, às 19h00
Uma das redes sociais mais acessadas durante a pandemia do novo coronavírus, o OnlyFans fez com que muita gente que tinha um “emprego tradicional” trocasse de profissão 一 incluindo até a policial, a enfermeira, a diarista e as professoras que você verá abaixo.
O maior chamariz da plataforma parece ser a versatilidade: dá para trabalhar de forma autônoma (e faturar com isso), ter liberdade para criar (a hora que achar melhor) e contato mais direto com quem aprecia a pessoa ou seu trabalho.
Na página é possível publicar fotos, vídeos ou bater um papo com os fãs que pagam para ter acesso a conteúdo exclusivo (quase sempre sensual). A cobrança pode ser feita mensal, trimestral, semestral ou anualmente, essas três últimas formas geralmente têm desconto. Tudo é muito simples.
Abaixo, o CENAPOP reúne sete mulheres que trocaram suas profissões pelo OnlyFans.
Ex-policial, Melissa Williams, de 46 anos, do Colorado, nos EUA, achou que o OnlyFans seria uma boa maneira de apimentar seu casamento e começou a compartilhar fotos e vídeos sensuais na plataforma. Em casa, a coisa funcionou. No trabalho, não.
De acordo com ela, seu chefe tomou conhecimento da página após receber uma denúncia anônima, e ela acabou sendo “forçada a deixar a corporação” após 28 anos de serviços prestados à comunidade.
Ela recebeu um indenização após contratar um advogado e segue publicando suas fotos e vídeos na plataforma: “Sinto que posso manter a minha cabeça erguida. Ainda sou a mesma mãe, a mesma vizinha, a pessoa que eu sempre fui. Eu também era uma boa policial, mas minha vida pessoal parece ter ofendido meus chefes”, disse ela, ao Daily Star.
A ex-pastora Nikole Mitchell, de Ohio, nos EUA, passou anos de sua vida pregando sermões religiosos. Hoje, aos 37 anos, mãe de três filhos, ela “ganha dinheiro tirando a roupa no OnlyFans”, como ela mesma frisou em uma entrevista ao jornal Daily Star.
Vinda de uma família batista, ela passou o início de seus 20 anos estudando para ser pastora. Após anos na igreja “reprimindo suas vontades” (tembém de acordo com ela mesma), ela resolveu abraçar sua sexualidade.
Nikole largou a igreja em 2017 e passou a investir na criação de conteúdo para o OnlyFans. Seu faturamento por mês é de cerca de US$ 100 mil (equivalente a R$ 570 mil).
Courtney Ann, de 38 anos, de Fort Worth, no Texas, trocou a rotina estressante de limpeza de casas como diarista por uma mais tranquila e 10 vezes mais lucrativa: a de produtora de conteúdo para o OnlyFans.
Casada e mãe de duas adolescentes, ela contou que seus dias eram “cheios e cansativos” e que ela precisava cuidar da casa, da família e ainda trabalhar fora: “Eu limpava uma casa, corria para o mercado para comprar qualquer coisa, pegava as garotas na escola, fazia todo o trabalho da tarde, as tarefas domésticas, preparava o jantar”, explicou ela, ao jornal Daily Star.
Courtney contou que foi incentivada pelo marido a entrar para o OnlyFans depois que os dois “toparam” com o perfil de uma modelo nas redes sociais. Hoje em dia é ele quem faz as fotos dela e a família está mais unida. No primeiro mês o casal faturou R$ 15 mil e, claro, não parou mais.
Nascida e criada em Cebu, nas Filipinas, Maeurn Smiles, de 21 anos, estava passando dificuldades financeiras quando resolveu trocar o emprego de professora de Inglês pelo de criadora de conteúdo para o OnlyFans. Ela conseguiu mudar a vida de toda a família.
Recebendo US$ 1 (R$ 5,71) por hora como professora ela simplesmente não tinha comida em casa 一 quando tinha, era o básico: arroz e iscas de peixe seco. Determinada a mudar de vida, pediu demissão e passou a produzir conteúdo para a plataforma. Atualmente seus pais e irmãos mais novos não passam mais necessidade.
“Minha família vivia na pobreza antes do OnlyFans e agora tem uma vida confortável nas Filipinas. É isso que me deixa mais orgulhosa. Crescer nesse ambiente foi muito difícil, e eu só percebi isso depois que eu comecei a ganhar dinheiro”, disse ela, ao Daily Star.
Mãe de três, Allie Rae, de Boston, Massachusetts (EUA), de 37 anos, foi denunciada por colegas de trabalho à diretoria do hospital onde trabalhava por conta das fotos e vídeos calientes que compartilhava no OnlyFans e acabou encontrando uma nova carreira muito mais lucrativa.
Ao lembrar como tudo aconteceu, a produtora de conteúdo disse que “ficou desconfortável” após os funcionários do hospital descobrirem sua segunda fonte de renda.
“Eles contaram para o meu superior [que ela tinha OnlyFans] e eu fui chamada até o escritório. Ele me disse que eu estava contrariando as políticas de redes sociais do hospital. Me senti mal, foi desconfortável, senti que as pessoas estavam dando mais importância para o que eu estava fazendo fora do meu trabalho”, explicou ela, que hoje é milionária, ao Daily Star.
A australiana Renee Gracie, de 26 anos, resolveu ganhar dinheiro produzindo conteúdo para o OnlyFans após deixar as competições nas pistas da Supercars.
Apesar de ter criado o perfil no ano passado, ela contou que já faturou perto dos 4 milhões de dólares com o material sensual que produz para a plataforma.
Muito requisitada pelos fãs pagantes, ela contou que é alvo de pedidos esquisitos: “Já teve gente que me pediu para engarrafar a minha urina e enviar pelo correio. Eu já fiz vídeo urinando, mas nunca fiz isso [de enviar] para alguém”, garantiu ela, ao Daily Star.
Considerada uma estrela na indústria pornográfica, Renne começou a investir em conteúdo próprio há 18 meses. Na primeira semana, faturou US$ 3 mil (o equivalente a R$ 17 mil).
Kylie Biss, de Alicante, na Espanha, de 32 anos, perdeu o emprego de cabeleireira no início da pandemia, no ano passado, e viu no OnlyFans uma oportunidade de ganhar dinheiro para dar a volta por cima.
Com a crise no mercado, ela passou a ter dificuldades financeiras e resolveu abrir um perfil. A coisa deu tão certo que hoje ela fatura R$ 278 mil por semana, mora em um condomínio luxuoso com piscina e dirige um Ford Mustang GT5 azul avaliado em R$ 350 mil.
A “virada de mesa”, no entanto, trouxe chateações. Kylie ㅡ que usa o nome Gracey Kay no plataforma ㅡ explicou que há muita gente que paga para acessar sua página só para criticá-la.
“Algumas pessoas não gostam do que eu faço, e eu respeito isso. Só acho que, se você não gosta de algo, é só não ligar e se afastar”, disse ela, ao Leeds Live. “Alguns homens dizem coisas horríveis. Eles se inscrevem e pagam para ver o que eu compartilho só para dizer que não gostam do que eu estou fazendo”, completou.
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