CURIOSIDADES

Policial diz que “foi forçada” a deixar a polícia após descobrirem seu OnlyFans

Melissa Williams, de 46 anos, trabalhou 28 anos como policial

Melissa Williams diz ter sido forçada a deixar a polícia após descobrirem seu OnlyFans - Foto: Reprodução/ Twitter@real_bella_lexi
Melissa Williams diz ter sido forçada a deixar a polícia após descobrirem seu OnlyFans - Foto: Reprodução/ Twitter@real_bella_lexi

Redação Publicado em 25/01/2022, às 09h02

Ex-policial, Melissa Williams, de 46 anos, do Colorado, nos EUA, contou que “foi forçada” a deixar a corporação na qual serviu por 28 anos após seu chefe e seus colegas descobrirem que ela tinha OnlyFans.

Ao contar a história, ela, que tem dois filhos, explicou que recebeu uma indenização de US$ 30 mil (cerca de R$ 157 mil, na cotação atual) da força policial com a ajuda de seu advogado “como incentivo” para deixar o emprego.

Melissa abriu um perfil na plataforma em maio de 2020. A ideia era apimentar a relação com o marido, que andava meio devagar. Em casa, a coisa funcionou. No trabalho, não.

Segundo Melissa, a coisa azedou quando seu superior direto e colegas descobriram o perfil através de uma denúncia anônima: “Ser policial era o sonho da minha vida desde que eu tinha apenas 14 anos”, disse ela, ao Daily Star.

As coisas estavam indo bem no OnlyFans, onde usa o apelido de Lexi Bella. Após 18 meses na plataforma, o chefe dela recebeu uma denúncia anônima e ela virou motivo de piada.

Melissa começou a receber e-mails dos colegas de corporação 一 alguns até se inscreveram em seu OnlyFans 一 e as fofocas sobre ela não pararam mais.

“O e-mail (com chacotas) chegou de surpresa, fiquei em choque, em pânico, nunca quis que esses dois lados da minha vida colidissem. Depois eu fiquei com raiva, porque descobri que cinco dos meus colegas policiais 一 de patentes mais altas e mais baixas 一 tiveram acesso ao meu OnlyFans para investigar a minha conduta”, revelou.

Sofrendo de ansiedade e estresse, Melissa passou por um médico, que a afastou do trabalho por 12 semanas e a aconselhou a não voltar mais para o trabalho.

“Não achei aquilo necessário ou profissional. Parecia que eles queriam me ver nua. Parecia que os meus chefes estavam no meu quarto me espionando”, continuou.

Apesar do trauma e do ressentimento, ela disse que está melhor:

“Sinto que posso manter a minha cabeça erguida. Ainda sou a mesma mãe, a mesma vizinha, a pessoa que eu sempre fui. Eu também era uma boa policial, mas minha vida pessoal parece ter ofendido meus chefes”, lamentou.

“Tudo isso poderia ter sido resolvido com uma conversa profissional. Em vez disso, senti que eu era uma policial muito boa que foi expulsa do trabalho por causa do pudor”, ressaltou.