Cantor falou da carreira, cenário musical e machismo em live
Redação Publicado em 24/08/2020, às 11h13
Convidado do programa Rock a Três, da rádio Kiss FM, Frejat contou, entre outras coisas, que não suporta homens com comportamento machista.
Durante a live, que também foi transmitida pela web, o músico de 58 anos contou que nunca foi pressionado em casa ou pela família a ser um “pegador”, e disparou:
“Na minha casa, nunca teve essa coisa machistona, de ter que pegar e estar cheio de namoradas. Não que eu ache que uma relação casual não possa existir, mas ela não é a maioria”, explicou ele.
“Tem uma geração com uma cabeça muito boa, não fica naquele lance de galinhagem… Homens contando detalhes de trepada me dão nojo, acho isso de uma cafajestagem…”, continuou.
No bate-papo, Frejat contou ainda que seu pai é sua principal referência: “Meu pai se alimentou muito bem, se cuidou muito bem a vida inteira e está colhendo o resultado disso. Está com 96 anos e muito bem”, disse.
Outro assunto abordado na atração foi a nova maneira de fazer música na quarentena. Ao falar sobre o assunto, Frejat aproveitou para enaltecer cenário musical nacional.
“Há poucas coisas que eu mais gosto de fazer que cantar ao vivo. Tenho 38 anos de carreira. Tocar fora do país não é o mais relevante para minha carreira”, declarou ele.
O ex-integrante do grupo Barão Vermelho contou que está fazendo lives em seu estúdio particular, e que não voltará para a estrada até que seja disponibilizada uma vacina funcional para a prevenção do novo coronavírus:
“A gente precisa fazer lives, mas só consigo fazer isso porque estou dentro do estúdio. Não me sinto em condição de ir para estrada, com banda ou show drive-in. Por mais que as pessoas estejam loucas para trabalhar, eu me sentiria culpado em trabalhar com a banda pela estrada ou em um drive-in. Até aplicar a vacina e ter a certeza [de que a situação está controlada], eu não vou para estrada”, avisou ele.
Na live, Frejat ainda revelou que sua saída do Barão Vermelho, em 2017, aconteceu sem brigas.
“Anunciei a minha saída do Barão no início de 2017. A estratégia que eu pensava para a banda era diferente do que eles pensavam para o futuro da banda. Eu quero que eles façam muito sucesso, inclusive o Rodrigo Suricato. Eu cantei à frente da banda de 1986 a 2016, ou seja, 30 anos. Eles vão encontrar o caminho deles e dar muito certo”, completou.
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