A campanha de religiosos contra o Porta dos Fundos e a Netflix sofreu o Efeito Streisand, que deu ao especial uma divulgação massiva. Veja análise.
Redação Publicado em 18/12/2019, às 15h46 - Atualizado às 19h08
Um dos assuntos mais discutidos atualmente no Brasil é o filme do Porta dos Fundos, A Primeira Tentação de Cristo, que chegou à Netflix na semana passada.
Bispos católicos conclamaram a proibição do especial; evangélicos abriram um abaixo-assinado para tirá-lo do ar; artistas se posicionaram contra a história apresentada. Tudo isso deveria fazer com que o Porta dos Fundos e seus responsáveis (leia-se Fábio Porchat, autor do roteiro, e Gregório Duvivier, que interpreta o tal “Cristo gay”) caírem em ostracismo e perderem seus empregos, certo?
Errado: segundo informações do jornal O Globo, o especial do grupo é a produção brasileira mais assistida da plataforma. Além disso, a repercussão fez com que a Netflix já fechasse o contrato para garantir a produção natalina do ano que vem. O que aconteceu com o boicote, então?
Na realidade, a campanha contra o Porta e a Netflix sofreu o Efeito Streisand, que nada mais é do que quando uma exposição negativa – como boicotes, censuras e etc – acaba se tornando uma poderosa ferramenta de marketing a favor daquilo que, na opinião dos censores, deveria ser proibido.
No vídeo abaixo, feito pelo pessoal do Cinco Tons, o Efeito Streisand é explicado em seus detalhes, com exemplos que aconteceram aqui mesmo no Brasil antes mesmo do caso Porta dos Fundos. Entenda:
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