Apresentadora contou que sentia inveja de casais apaixonados
Redação Publicado em 18/07/2023, às 04h48
A apresentadora Xuxa, de 60 anos, contou que enfrentou momentos de tristeza e solidão quando estava no auge de sua carreira.
A revelação foi feita durante um bate-papo com João Vicente de Castro, no programa Papo de Segunda, exibido pelo GNT. O programa foi ao ar na noite da última segunda-feira (17/07):
“Uma vez eu senti muita vontade [de não ser a Xuxa], quando eu vi que eu não tinha ninguém. Porque ninguém chegava perto de mim, eu digo, de realmente chegar para namorar”, explicou ela.
A eterna Rainha dos Baixinhos explicou que teve dúvida se um dia teria um namorado à moda antiga, que chegasse até ela de forma romântica, e não somente depois de passar pelo crivo de Marlene Mattos.
“Uma vez que eu estava passando na rua, me lembro dessa cena como se fosse hoje. Era uma van, a gente estava saindo de um show e eu passei por um ponto de ônibus. Tinha uma menina muito simples, com uma roupa muito simples e um cara agarrado nela, também simples; mas beijava ela com tanta vontade, agarrava ela com tanta vontade. Eu olhei aquela cena e senti muita inveja”, lembrou.
“Eu queria muito estar no lugar daquela pessoa, que não tinha, acredito eu, nada que eu tinha para oferecer, mas ela recebeu tanto daquela pessoa que estava ali com ela, gostava tanto dela daquele jeito”, continuou.
Xuxa contou que chegava a fazer orações nas quais pedia para encontrar seu par romântico:
“Isso passava às vezes pela minha cabeça. Quando que eu ia ter alguém para chamar de meu? Meu velho, meu marido, meu caro, meu príncipe, meu tarado, meu homem, meu macho, meu sei lá o quê?”, contou.
Ela explicou que o amor “chegou no momento certo” com Junno Andrade:
“Hoje eu posso dizer que achei [o amor], e foi bom que foi no momento certo, porque hoje eu sei valorizar. Talvez se acontecesse naquela época eu não valorizasse tanto como valorizei hoje. A maturidade te dá isso”, ponderou.
Em tom de desabafo, Xuxa contou que tinha um olhar triste nas fotos por conta da solidão:
“Se você reparar nas minhas fotos, nas minhas imagens, eu tinha um olhar muito triste. Eu passei o maior tempo da minha vida, onde as pessoas queriam ser eu, sendo muito triste. O que me trazia alegria era quando eu estava com as crianças. Talvez por isso que eu trabalhava tanto, para suprir isso”, explicou.
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